Publicado em: 08/08/2013 às 15:10hs
O objetivo é sustentar o preço do milho e garantir o escoamento de um milhão e trezentas mil toneladas que estão em Mato Grosso. O prêmio equalizador é o valor máximo pago pelo governo aos produtores rurais, representados ou não por suas cooperativas, que realizarem a venda e escoamento do produto.
“O governo vem fazendo a parte dele, sinalizando com a retirada de aproximadamente 6 milhões de toneladas. Mesmo assim o volume é aquém da necessidade do Estado. O preço de pauta hoje é muito baixo e, se o governo não ajudar com leilões ou com contratos de opções, ficará muito difícil de comercializar o produto. Com os atuais níveis de preço, o produtor está trabalhando com um prejuízo de R$ 3 a R$ 4 por saca produzido”, afirmou ao Só Notícias/Agronotícias, o presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Carlos Simon.
Ainda de acordo com o presidente, o leilão vai auxiliar na garantia do preço mínimo aos produtores do Mato Grosso e no escoamento da produção para algumas das localidades com maior déficit de abastecimento. “Hoje o governo está sinalizando um prêmio de R$ 3,90 por saca, porém isso é decrescente. Conforme o interesse do produtor, esse valor vem caindo podendo chegar a R$ 3. A comprovação hoje para o produtor, ele tem que pegar o prêmio e somar com isso R$ 13,02 para atingir o preço mínimo. Menos do que isso ele não pode comercializar”, acrescenta o presidente.
O município de Lucas do Rio Verde é um dos maiores produtor de milho safrinha do Brasil. De aproximadamente 1,2 milhão, menos da metade já foi vendida. “Acreditamos que algo em todo de 50 a 60% do volume colhido ainda não foi comercializado” garante Simon.
O produto a ser leiloado no dia 13, não poderá ter como destino final o mercado interno. O mesmo será apenas para exportação.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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