Publicado em: 08/11/2021 às 12:50hs
Os principais fatores de baixa são: a maior disponibilidade interna, com a conclusão da colheita do milho de segunda safra no Brasil (safra 2020/21) e maior intenção de vendedor em negociar; o avanço da colheita do milho nos Estados Unidos (safra 2021/22) e maior disponibilidade no mercado internacional; e a suspensão da cobrança de PIS e Cofins na importação de milho até 31 de dezembro/21, segundo Medida Provisória Nº1.071, publicada em setembro.
Com relação às importações brasileiras, no acumulado até setembro foram internalizadas 1,63 milhão de toneladas do cereal no país.
No curto prazo, o viés é de baixa para os preços do milho no mercado interno, com os fatores citados anteriormente pressionando as cotações.
No entanto, atenção ao câmbio. Caso persistindo o cenário mais firme para a moeda norte-americana frente ao real observado em outubro, a tendência é que os recuos na cotação sejam limitados.
No mercado futuro (B3), os contratos de milho com vencimentos mais próximos, em novembro/21 e janeiro/22, apontam para cotações andando de lado à ligeira queda, e um cenário mais frouxo a partir de maio/22.
Fonte: Scot Consultoria
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