Publicado em: 15/08/2025 às 20:00hs
O mercado brasileiro de milho registrou queda nas cotações ao longo da semana, apesar de o recuo não ter sido acentuado devido à movimentação de negócios ainda travada. Segundo a Safras Consultoria, os vendedores seguem cautelosos na fixação de preços, enquanto os compradores realizam compras pontuais, impactados pelos altos custos de frete para longas distâncias.
Os agentes de mercado concentram-se na evolução da colheita da safrinha, na disponibilidade de armazéns, nas cotações do câmbio, nos contratos futuros de milho e na paridade de exportação. Em São Paulo, há sinais de avanço de oferta, mas produtores mantêm preços similares aos registrados nos últimos dias. Já no Paraná, há reticência na negociação de volumes.
O Brasil deve exportar 8,137 milhões de toneladas de milho em agosto, de acordo com os line-ups portuários recentes. Esse movimento indica um avanço nos negócios externos, mesmo em meio a cotações internas pressionadas.
No cenário internacional, houve tentativas de recuperação de preços na Bolsa de Chicago, após queda acentuada provocada pelo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que elevou as expectativas para a safra norte-americana e mundial acima das previsões de mercado.
No Brasil, a saca de milho foi cotada em média a R$ 61,28 no dia 14 de agosto, recuo de 0,27% em relação aos R$ 61,44 da semana anterior.
Alguns exemplos regionais:
Em agosto (6 dias úteis), o Brasil exportou 1,763 milhão de toneladas de milho, gerando receita de US$ 407,367 milhões, com média diária de US$ 67,894 milhões. O preço médio da tonelada foi de US$ 231,00.
Comparado a agosto de 2024:
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Portal do Agronegócio
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