Publicado em: 22/08/2025 às 20:00hs
O mercado brasileiro de milho apresentou movimentação limitada durante a última semana, mas os preços voltaram a reagir diante da retenção de oferta por parte dos produtores. Segundo a Safras Consultoria, a conjuntura econômica e tensões internacionais favoreceram o câmbio, melhorando a paridade de exportação nos portos.
Os compradores domésticos estão mais ativos, mas de forma pontual, adquirindo volumes suficientes apenas para atender às necessidades imediatas. O alto custo do frete continua sendo um fator que limita a movimentação do milho para longas distâncias.
A colheita da safrinha tem evoluído principalmente em áreas que estavam atrasadas, como algumas regiões de São Paulo, garantindo melhor perspectiva para o fornecimento do cereal.
No âmbito externo, o Crop Tour da Pro Farmer acompanhou a produtividade da safra norte-americana de milho, que se mantém em níveis recordes. A boa demanda pelo cereal nos Estados Unidos contribuiu para uma semana de valorização nos preços da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Média nacional: R$ 62,01/saca, alta de 1,21% frente à semana anterior (R$ 61,28).
Até o momento em agosto, o Brasil registrou receita de US$ 614,217 milhões com exportações de milho, em 11 dias úteis, com média diária de US$ 58,292 milhões. O volume total exportado foi de 3,126 milhões de toneladas, com preço médio de US$ 205,10/tonelada.
Em comparação com agosto de 2024, houve alta de 9,7% no valor médio diário, 3,1% na quantidade média diária exportada e 6,4% no preço médio da tonelada, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Portal do Agronegócio
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