Publicado em: 15/08/2013 às 11:40hs
Com isso, a produção paranaense de milho safrinha deve ser 8% menor que a inicialmente prevista, de 11,6 milhões de toneladas. Agora o Deral prevê colheita de 10,6 milhões de toneladas.
O Paraná é o segundo maior produtor de milho de segunda safra do Brasil e, apesar da redução prevista, ainda deve colher a maior safrinha da história do Estado. Mas o volume que deixará de ser colhido representa prejuízo de R$ 278 milhões aos agricultores, destacou o departamento.
De acordo com o Deral, os danos causados pela geada de julho nas plantações de milho foram menos representativos do que nas lavouras de trigo. 'A maior parte das plantações de milho estava na fase de maturação, e apenas 25% das lavouras no campo, cerca de 388 mil hectares, na etapa mais suscetível ao efeito das baixas temperaturas', apontou. As regiões de Londrina, Jacarezinho e Cornélio Procópio foram as mais atingidas em relação à cultura do milho, com mais de 20% de queda da produção ante o volume inicialmente estimado. As três áreas respondem por 24% da área semeada no Estado.
Segundo técnicos do departamento, agora o que mais preocupa os agricultores paranaenses é a baixa qualidade do produto colhido, principalmente no oeste do Estado. Isso porque as chuvas ocorridas no mês de junho comprometeram a qualidade em regiões que plantaram primeiro, contribuindo para aumento de doenças foliares em áreas de plantio mais tardio.
Fonte: Agência Estado
◄ Leia outras notícias