Um levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), por regiões, aponta que o Oeste lidera a colheita do milho com 12,2% dos 392 mil hectares cultivados colhidos. Em seguida surge do Médio-Norte com 11,1% dos 1, 4 milhões de hectares; Centro-Sul com 9,03% dos 170,2 mil hectares; Nordeste com 6,36% dos 257,1 mil hectares; Norte com 6,27% dos 42 mil hectares; Sudeste com 5,64% dos 601,1 mil hectares e Noroeste com 5,38% dos 127,5 mil hectares. São esperadas 15 milhões de toneladas. No Estado, 9,46% dos 3 milhões de hectares já foram “visitados” pelas colheitadeiras.

No último boletim, o Imea destacou que o custo de produção do milho de alta tecnologia para próxima safra está projetado em R$ 1.912/74/ha, 0,5% superior ao custo da safra atual. Aponta que “apesar de o aumento ser pouco expressivo, o contexto aguardado para as cotações, internas e internacionais, da safra 2014/15 não é muito favorável”.

Segundo o instututo, “o produtor mato-grossense vem apresentando margem de lucro do milho negativa desde a safra 2012/13, com a lucratividade da fazenda sendo assegurada pela soja nas duas últimas safras, entretanto na próxima safra a lucratividade com a soja pode não estar garantida. Caso a tendência de cenário pouco favorável tanto para a soja como para o milho não se altere, pode deixar a margem de lucro da safra 2014/15 comprometida. Mesmo assim, deve-se salientar o importante papel da segunda safra na diluição dos custos de produção da safra principal, que é a soja”.