Segundo a TF Agroeconômica, a nova alta do dólar vista recentemente favoreceu as cotações do milho nesta quarta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3). “A nova forte alta de 1,22% do dólar, nesta quarta-feira, superou fartamente a pequena queda de 0,11% em Chicago, favorecendo a alta dos preços do mercado físico e as coberturas no mercado futuro do milho em São Paulo”, comenta.

“Mas, a alta também deu prosseguimento à alta do dia anterior, seguindo o impulso iniciado no dia anterior. As relativamente boas notícias da demanda internacional para o milho brasileiro podem dar continuidade a estas altas. Nossa recomendação seria de compra de posições de janeiro e março”, completa.

Diante disto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e queda no comparativo semana. “O vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,31, alta de R$ 0,10 no dia e queda de R$ 0,25 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,20, alta de R$ 0,09 no dia e queda de R$ 0,27 na semana e março/23 fechou a R$ 94,68, alta de R$ 0,11 no dia e queda de R$ 0,11 na semana”, indica.

Nos EUA, a cotação de dezembro fechou em queda de 0,11% ou $ 0,75/bushel, a $ 685,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,18% ou $ 1,25 bushel a $ 691,0.

“A Argentina anunciou novas fórmulas de precificação do etanol com base na gasolina na bomba. A Secretaria de Energia disse que preços alternativos podem ser considerados se a nova fórmula levar a grandes desalinhamentos com os custos de produção do etanol. Atualmente, o etanol à base de cana-de-açúcar é de 88,24 pesos/L com etanol à base de milho a 107,41 pesos/L”, conclui.