Milho e Sorgo

Nexsteppe atinge escala comercial com biomassa dedicada

Híbridos de sorgo biomassa Palo Alto fornecem biomassa de forma escalável, confiável, de alta qualidade e boa relação custo-benefício para a geração de energia e biocombustíveis celulósicos


Publicado em: 20/04/2015 às 07:10hs

Nexsteppe atinge escala comercial com biomassa dedicada

A Nexsteppe, empresa dedicada ao desenvolvimento pioneiro da próxima geração de matérias-primas sustentáveis ??para as indústrias de base biológica, anunciou hoje que comercializou nessa última temporada de vendas, que compreende verão e safrinha, mais de 10 mil hectares (25 mil acres) de sementes de sorgo biomassa Palo Alto no Brasil, comparado a pouco mais de mil hectares (2,5 mil acres) do ano anterior. No momento em que muitos dos líderes da economia de base biológica já começam a provar suas tecnologias de conversão em escala comercial, a Nexsteppe foi capaz de comprovar a viabilidade de uma matéria-prima escalável, confiável, de custo acessível e alta qualidade para suprir estas indústrias.

De acordo com a CEO Anna Rath, "conforme vários setores da bioeconomia atingem escala comercial, fica claro que culturas dedicadas, otimizadas para estes usos finais, são fundamentais para permitir que estas indústrias atinjam seu potencial, tanto em escala, quanto em sustentabilidade. A biomassa proveniente de resíduos nunca será suficiente para atender essa demanda de forma sustentável”, diz. Ainda segundo ela, com a conquista de escala comercial da Nexsteppe no Brasil e resultados bem-sucedidos de testes ao redor do mundo, os híbridos de sorgo biomassa Palo Alto, tornam-se uma excelente opção de matéria-prima para projetos financiáveis, além de catalisar o crescimento contínuo destas indústrias.

Com rendimentos entre 20 e 25 toneladas secas por hectare, 10 mil hectares do sorgo produzem de 200 a 250 mil toneladas de matéria-prima. Estes valores são suficientes para gerar de 120 a 300 mil MWh de energia, dependendo da eficiência de conversão. Esta é também a quantidade de biomassa necessária para um ano de operação nas primeiras usinas de biocombustíveis celulósicos com escala comercial recentemente concluídas ou em desenvolvimento pela Chemtex, GranBio, Raizen, Abengoa, POET/DSM e DuPont, entre outros. Esta é a primeira vez que uma cultura de biomassa dedicada atinge tal escala em um período tão curto, sem um programa de política pública financiando sua plantação.

O fato de ser uma matéria-prima de características “pronta para o uso imediato” e possuir excelente adaptação às caldeiras de geração de energia, seja pelo teor de umidade ou pelo tamanho das partículas e do poder calorífero, entre outras características, a indústria de energia de biomassa existente no Brasil, permitiu o rápido avanço do Palo Alto para escalas comerciais, alavancados pela crescente demanda por biomassa. Agora, o melhoramento genético, as práticas de manejo e o know-how da cadeia de abastecimento, desenvolvidos por meio desta utilização, podem ser expandidos para novos setores da bioeconomia, que exigem investimentos significativos em uma matéria-prima comprovada e financiável, como o sorgo biomassa Palo Alto.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Mosaike

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