Milho e Sorgo

Milho Verão: Cultivo Promissor Garante Rentabilidade para Produtores Rurais

Especialistas alertam sobre principais pragas e sugerem estratégias de controle eficazes


Publicado em: 02/09/2024 às 13:00hs

Milho Verão: Cultivo Promissor Garante Rentabilidade para Produtores Rurais

O milho verão desponta como uma escolha lucrativa para produtores rurais em diversas regiões do Brasil, abrangendo uma área cultivada de aproximadamente 5 milhões de hectares. Conhecida por sua alta produtividade, essa cultura exige, no entanto, que os agricultores superem desafios, como as adversidades climáticas e a presença de pragas, incluindo lagartas, percevejos e cigarrinhas.

Com o plantio do milho verão começando ainda este mês na região Sul e se estendendo até novembro na Bahia, é essencial que os produtores adotem práticas de manejo adequadas. Entre elas, destacam-se a adubação correta, a utilização de híbridos de maior potencial produtivo e o emprego de tecnologias avançadas para proteger a lavoura contra pragas e doenças.

Um dos principais vilões dessa cultura é o percevejo barriga-verde (Dichelops melacanthus). Estima-se que a presença de apenas um percevejo por metro quadrado possa reduzir em cerca de 5,38% a produção de grãos de milho por hectare. Este inseto alimenta-se das plântulas, causando danos físicos ao introduzir e mover seu estilete, além de provocar distúrbios de crescimento na planta ao injetar toxinas. Dependendo da gravidade da infestação, o milho pode apresentar espigas menores, com menor carga ou, em casos mais extremos, ter seu desenvolvimento completamente comprometido.

Outra praga de grande importância que requer atenção no milho verão é a cigarrinha (Dalbulus maidis). Vetora de doenças como o enfezamento pálido, o enfezamento vermelho e a risca do milho, essa praga pode proliferar rapidamente ao longo do ciclo da cultura, que dura cerca de 180 dias. "A conexão verde entre o milho verão e a safrinha permite que a cigarrinha complete seu ciclo de vida, aumentando sua população e, consequentemente, a incidência das doenças que transmite", explica Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a cigarrinha se alimenta da seiva de plantas de milho infectadas, adquirindo molicutes que se multiplicam em seus tecidos e infectam suas glândulas salivares em um período de 3 a 4 semanas. Esse tempo pode ser ainda menor em condições de temperatura elevada. As cigarrinhas contaminadas tornam-se transmissoras desses patógenos, e ao se alimentarem de plântulas saudáveis, espalham os molicutes para o floema das plantas.

Para combater essas pragas, a FMC, empresa de ciências agrícolas, oferece o inseticida Premio® Star, que proporciona proteção simultânea contra as principais ameaças ao milho, como a cigarrinha, o percevejo barriga-verde, a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e o pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis). Com um duplo modo de ação, amplo espectro, efeito de choque e residual, o produto garante alta performance e eficiência, além de ser menos suscetível à lavagem pela chuva, otimizando a operação de controle.

Para o controle eficaz da cigarrinha, o uso do inseticida Talisman®, também da FMC, é recomendado durante a fase inicial de desenvolvimento do milho. Este produto oferece um amplo espectro de ação, com dois ativos que proporcionam proteção superior, além de potencializar o combate ao percevejo em diferentes estágios, oferecendo controle imediato, ação prolongada e alta eficácia.

Fonte: Portal do Agronegócio

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