O contrato com vencimento em maio subiu 0,35% E fechou a US$6,5125 por bushel. Dados semanais de exportação divulgados pelo governo americano mostraram um aumento do interesse de compradores estrangeiros, após a forte queda das cotações verificada recentemente. Da mesma forma, aumentou a demanda de produtores de etanol dos EUA, que usam milho como matéria-prima. Antes da desvalorização das últimas semanas, a produção do combustível no país estava quase estagnada, devido às margens estreitas proporcionadas pelo preço do grão.

Na Bolsa de Nova York, o cacau (+0,90%) fechou no nível mais alto em nove semanas, em meio a preocupações com a oferta da África Ocidental. A região, maior produtora mundial da amêndoa, concluiu sua safra principal e deve começar acolhera intermediária este mês. A maior parte da produção já foi escoada e, por conta disso, as vendas realizadas por produtores são cada vez mais escassas, ajudando a elevar os preços.

Já o suco de laranja (-2,36%) ampliou as perdas registradas na quarta-feira, quando o governo americano reduziu em 1 milhão de caixas sua projeção para a safra da Flórida. Apesar do corte, o número não causou surpresa e não conseguiu impulsionar os preços. Além disso, os contratos ontem foram afetados pela previsão de chuvas no maior Estado produtor de laranjas dos EUA, que sofre com o clima seco.