Milho e Sorgo

Milho: sexta-feira começa estável em Chicago com atenções voltadas os clima e ao USDA

As principais cotações registravam altas entre 0,50 e 1,00 ponto por volta das 09h19 (horário de Brasília)


Publicado em: 09/08/2019 às 10:50hs

Milho: sexta-feira começa estável em Chicago com atenções voltadas os clima e ao USDA

A sexta-feira (09) começa com a Bolsa de Chicago (CBOT) praticamente estável, apresentando leves ganhos para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam altas entre 0,50 e 1,00 ponto por volta das 09h19 (horário de Brasília). O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 4,11 com valorização de 0,50 ponto, o dezembro/19 valia US$ 4,19 com alta de 1,00 ponto, o março/20 era negociado por US$ 4,29 com elevação de 0,75 ponto e o maio/20 tinha valor de US$ 4,34 com ganho de 0,75 ponto.

Segundo informações do Successful Farming, os futuros ficaram mais altos durante a noite devido principalmente ao tempo seco no leste do centro-oeste americanos, incluindo a maior parte de Indiana, Illinois e Iowa.

“Nenhuma precipitação é vista na área, e apenas pequenas chances estão na previsão para partes do leste de Nebraska, de acordo com as previsões meteorológicas”, aponto o analista Tony Dreibus.

Outro fator que segue sendo importante para limitar as movimentações é a proximidade da divulgação do próximos relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) com a atualização dos números de área plantada que deve acontecer na próxima segunda-feira (12).

Analistas consultados pela Agência Reuters disseram que esperam os acres de milho em torno de 88 milhões (35,612 milhões de hectares), com rendimento de 164,9 bushels por acre (172,5 sacas por hectare), resultando em uma produção de 13,193 bilhões de bushels (335,1 milhões de toneladas).

O USDA previu no mês passado que a área de plantio de milho seria de 91,7 milhões de acres (37,109 milhões de hectares), rendimento de 166 bushels por acre (173,64 sacas por hectare) e produção de 13,875 bilhões de bushels (352,4 milhões de toneladas).

Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:

Milho: quinta-feira acaba com valorização em Chicago, na espera da atualização do USDA

A quinta-feira (08) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro apresentando altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 4,25 e 4,75 pontos no fechamento do mercado.

O vencimento setembro/19 foi cotado à US$ 4,11 com alta de 4,50 pontos, o dezembro/19 valeu US$ 4,18 com elevação de 4,25 pontos, o março/20 foi negociado por US$ 4,28 com ganhos de 4,75 pontos e o maio/20 teve valor de US$ 4,33 com valorização de 4,75 pontos.

Esses índices representam valorizações, com relação ao fechamento da última quarta-feira (07), de 1,23% para o setembro/19, de 0,97% para o dezembro/19, de 1,18% para o março/20 e de 1,17% para o maio/20.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho em Chicago subiram nesta quinta-feira com os comerciantes posicionando-se à frente do relatório do governo norte-americano na próxima semana, que deve esclarecer a área plantada das safras nesta temporada.

“O comércio não é necessariamente otimista para os grãos, mas as incógnitas nas lavouras de milho e soja dos Estados Unidos, dada a quantidade de chuva durante a época de plantio e a incerteza sobre a área cultivada, também estão mantendo o mercado um pouco instável”, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da INTL FCStone.

A divulgação deste novo relatório na próxima segunda-feira (12) deixa os analistas apreensivos até o momento. “Acho que algumas pessoas não esperavam que o USDA voltasse e mudasse quase todos os números de estado por estado”, disse Jerry Gidel, economista agrícola do Price Futures Group.

“Os distribuidores afirmaram que o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) provavelmente fornecerá um grande foco de curto prazo em meio a avaliações de mercado muito diferentes da área cultivar dos Estados Unidos deste ano”, aponta Barbara Smith da Reuters Chicago.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma localidade.

Já as valorizações apareceram nas praças de Dourados/MS (1,67% e preço de R$ 30,50), Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,85% e preço de R$ 27,50), Campinas/SP (2,55% e preço de R$ 39,40), Assis/SP (3,23% e preço de R$ 32,00) e Brasília/DF (3,57% e preço de R$ 29,00).

A XP Investimentos destacou que o mercado físico do milho segue com pouco fluxo, de olho no mercado externo, nos portos e no câmbio. “As ameaças entre EUA e China garantem volatilidade em Chicago, embora a tendência não esteja definida. Desde o início da semana, porém, os preços no mercado interno permeiam ambiente firme, dada alta significativa do Dólar frente ao real. Aproveitando da situação, vendedores de milho diferido elevam suas pedidas, uma vez que a oferta de milho tributado também encurtou”.

Ainda nesta quinta-feira a Conab divulgou números atualizados da safra 2018/2019 de grãos. A produção do milho primeira safra deve ficar em 26,2 milhões de t, uma redução de 2,1% sobre a safra passada. Quanto ao milho segunda safra, terá uma produção recorde de 73,1 milhões de t, 35,6% a mais em relação à safra de 2017/18.

Fonte: Notícias Agrícolas

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