Milho e Sorgo

Milho: Sexta-feira começa com estabilidade ainda presente em Chicago

Poucas movimentações após as quedas desta semana


Publicado em: 06/09/2019 às 10:10hs

Milho: Sexta-feira começa com estabilidade ainda presente em Chicago

A sexta-feira (06) começa com estabilidade para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações máximas de 1,00 ponto por volta das 08h47 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,47 com elevação de 1 ponto, dezembro/19 valia US$ 3,59 com alta de 0,75 pontos, o março/20 era negociado por US$ 3,72 com valorização de 0,75 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 3,80 com estabilidade.

Segundo informações do site Business Recorder, as cotações do milho buscam se manter firmes após cair para o menor nível em mais de três meses na quarta-feira, com a safra americana progredindo muito depois que as inundações da primavera causaram atrasos sem precedentes no plantio.

A publicação destaca que o clima ameno, principalmente seco, favorece o desenvolvimento de milho e soja plantados tardiamente, disseram meteorologistas agrícolas.

“Embora as condições sejam geralmente benignas em todo o cinturão do milho, as lavouras precisam de um período prolongado de clima favorável para terminar este ano. Isso inclui uma data de geada até o final de outubro, o que nem todos os analistas acreditam ser possível”, disse Karl Setzer, analista de risco de mercado de commodities da AgriVisor.

Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:

Milho: quinta-feira chega ao fim com estabilidade nas cotações da Bolsa de Chicago

Mercado aguarda relatório de exportações na sexta-feira

A quinta-feira (05) chega ao final com estabilidade para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações máximas de 0,50 pontos.

O vencimento setembro/19 foi cotado à US$ 3,46 com alta de 0,50 pontos, o dezembro/19 valeu US$ 3,58 com elevação de 0,25 pontos, o março/20 foi negociado por US$ 3,71 com estabilidade e o maio/20 teve valor de US$ 3,80 com valorização de 0,25 pontos.

Esses índices representaram estabilidade com relação ao fechamento da última quarta-feira para todos os contratos.

Segundo informações da Agências Reuters, o milho seguiu o trigo mais alto, diminuindo a pressão das estatísticas semanais de baixa de etanol nos Estados Unidos. A Farm Futures ainda completa dizendo que, os preços do milho lutaram por pequenos ganhos na quinta-feira em algumas compras técnicas.

“Os traders ignoraram os dados semanais de etanol de baixa. A Administração de Informações de Energia dos EUA disse que a produção semanal americana de biocombustível à base de milho caiu para 1,01 milhão de barris por dia, a menor desde abril, enquanto os estoques subiram para 23,8 milhões de barris”, aponta Julie Ingwersen da Reuters Chicago.

Antes do relatório semanal de exportação do USDA, os analistas esperam que a agência mostre vendas de milho totalizando entre 19,7 e 35,4 milhões de bushels (entre 500.380 e 899.160 toneladas) na semana que termina em 29 de agosto.

“As exportações precisarão capturar o limite superior dessa faixa para superar o total da semana anterior”, comenta o analista de grãos Ben Potter.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, as únicas praças que apresentaram valorização foram Tangará da Serra/MT (1,96% e preço de 26,00), Itiquira/MT (2,75% e preço de R$ 26,20) e Sorriso/MT balcão (6,50% e preço de 21,30).

Já as desvalorizações apareceram apenas em Campinas/SP (1,29% e preço de R$ 37,43), Pato Branco/PR (1,71% e preço de R$ 28,70), São Gabriel do Oeste/MS (1,85% e preço de R$ 26,50) e Sorriso/MT disponível (4,44% e preço de R$ 21,50).

A XP Investimentos indicou que o mercado físico de milho permanece vazio, com preços guiados por ofertas de compra e venda e agentes atentos aos preços de Chicago e do dólar.

“Lá fora, as referências registram baixas consecutivas, com players percebendo uma melhora no clima no curto prazo. O USDA, inclusive, divulgou melhora de 1% nas condições de lavoura, para 58% em condições ótimas ou boas. No mercado interno, porém, as valorizações recentes do câmbio e os bons volumes embarcados de milho exportados até o momento deixaram a ponta vendedora (produtores/silos/armazéns) retraída, acreditando em valorizações”, dizem os analistas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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