Publicado em: 23/09/2019 às 10:50hs
A segunda-feira (23) começa com os preços internacionais do milho futuro obtendo ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 3,00 e 3,25 pontos por volta das 09h16 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,74 com alta de 3 pontos, o março/20 valia US$ 3,85 com ganho de 3,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,92 com valorização de 3 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,98 com elevação de 3 pontos.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão começando a ganhar um pouco de força à medida que a segunda-feira começa, graças à alta da soja. Os contratos futuros de dezembro chegaram perto do topo de sua faixa de setembro, superando o sentimento de baixa sob demanda.
“O próximo ponto de inflexão para o mercado ocorre em uma semana, quando o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) libera as ações de 1º de setembro. Exportações mais fracas e importações mais altas podem adicionar 30 milhões de bushels à previsão feita pela agência de estoques antigos de safra 12 de setembro”, comenta o analista de grãos Bryce Knorr.
A publicação ainda aponta que, grandes especuladores ainda estavam vendendo na semana passada, mesmo depois que os preços começaram a subir na esteira dos relatórios do 12 de setembro do USDA.
Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira:
Milho encerra a 6ªfeira com leves quedas em Chicago e fica praticamente estável na semana
Contrato dezembro subiu, março ficou estável e maio caiu
Após operar durante a maior parte do dia estável, os preços internacionais do milho futuro terminam a sexta-feira (20) com leves desvalorizações. As principais cotações registraram quedas entre 2,00 e 2,25 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,70 com queda de 2 pontos, o março/20 valeu US$ 3,81 com baixa de 2,25 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,89 com desvalorização de 2,25 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,95 com perda de 2,25 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 0,27% para dezembro/19, de 0,26% para o março/20, de 0,26% para o maio/20 e de 0,25% para o julho/20.
Com relação ao fechamento da última sexta-feira (13), os futuros do milho acumularam ganhos de 0,54% no dezembro/19, estabilidade para o março/20 e perda de 0,26% para maio/20 na comparação dos últimos sete dias.
Segundo informações da Agência Reuters, os preços do milho caíram, assim como o trigo e a soja, embora ambos os grãos tenham fechado com modestos ganhos semanais.
“As notícias de que autoridades chinesas haviam cancelado uma visita a fazendas em Nebraska e Montana na próxima semana abalaram os mercados que se firmaram um dia antes. Autoridades estão se reunindo em Washington nesta semana para negociações em nível de deputado, com o objetivo de avançar em direção a uma resolução de guerra comercial”, comenta Karl Plume da Reuters Chicago.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve atualizar as classificações das condições das culturas de milho e soja em um relatório semanal na segunda-feira e o clima segue sendo acompanhado de perto.
“Prevê-se um clima ameno no Centro-Oeste dos Estados Unidos durante pelo menos os próximos 15 dias. Chuvas acima do normal nesse período podem ajudar as lavouras que não têm umidade este mês, mas também podem atrasar algumas colheitas precoces”, diz Plume.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Assis/SP (1,64% e preço de R$ 31,00), Cascavel/PR (1,79% e preço de R$ 28,50) e Campo Novo do Parecis/MT (2,04% e preço de R$ 25,00).
Para a XP Investimentos, assim como nos últimos dias, o mercado físico de milho fica com poucas alterações. Enquanto compradores e vendedores se testam com bid/offer, o fluxo de comercialização fica praticamente nulo.
“Nenhuma das partes possui um grande interesse ou necessidade de concretizar os negócios e, assim, os negócios se arrastam. A novidade fica por conta das retomadas de alta no dólar, voltando a elevar as indicações de portos”, pontuam os analistas.
Fonte: Notícias Agrícolas
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