Milho e Sorgo

Milho: Semana começa com cotações estáveis na Bolsa de Chicago

Clima deve ajudar desenvolvimento das lavouras nos EUA


Publicado em: 16/09/2019 às 10:32hs

Milho: Semana começa com cotações estáveis na Bolsa de Chicago

A semana começa com os preços internacionais do milho futuro praticamente estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT), com movimentaçõeslevemente mistasnesta segunda-feira (16). As principais cotações registravam flutuações entre 0,50 pontos negativos e 0,25 pontos poritivos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,69 com alta de 0,25 pontos, o março/20 valia US$ 3,81 com qestabilidade, maio/20 era negociado por US$ 3,90 com desvalorização de 0,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,96 com perda de 0,25 pontos.

Segundo informações da Successful Farming, os contratos futuros foram mais baixos em meio ao clima benigno e com uma baixa ameaça de congelamento precoce.

A publicação indica que as inundações são esperadas no norte de Nebraska e no sudeste de Dakota do Sul nesta semana, mas, por outro lado, os mapas climáticos parecem mais silenciosos. Prevê-se que as temperaturas em Iowa permaneçam próximas dos 80ºF (26,66ºC) até sexta-feira, com chuvas caindo no final da semana, de acordo com a Accuweather.

“Essa é uma boa notícia para as culturas plantadas tardiamente que precisam de outro copo de água à medida que continuam amadurecendo. No norte de Illinois, as temperaturas também devem ficar quentes esta semana, o que aumentará o ritmo da maturidade”, comenta o analista Tony Dreibus.

Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira:

Sexta-feira acaba com estabilidade, mas milho sobe mais de 3% na semana em Chicago

Cotações foram influenciadas pela soja e pelos relatórios do USDA

A semana chega ao fim com leves altas, próximas da estabilidade, para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principias cotações registraram ganhos entre 1,00 e 1,75 pontos nesta sexta-feira (13).

O vencimento setembro/19 foi cotado à US$ 3,55 com alta de 1 ponto, o dezembro/19 valeu US$ 3,68 com elevação de 1,50 pontos, o março/20 foi negociado por US$ 3,79 com valorização de 1,75 pontos e o maio/20 teve valor de US$ 3,90 com ganho de 1,50 pontos.

Esses índices representaram valorização, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 0,28% para o setembro/19, 0,27% no dezembro/19, de 0,53% para o março/20 e de 0,26% para o maio/20.

Com relação ao fechamento da última sexta-feira (06), os futuros do milho acumularam ganhos de 3,80% no contrato setembro/19, de 3,66% no dezembro/19, de 3,53% no março/20 e 3,45% no maio/20 na comparação dos últimos sete dias.

Segundo informações da Agência Reuters, os três mercados (milho, soja e trigo) estavam no caminho para seus maiores ganhos semanais desde o meio do verão americano, mesmo que os ganhos do milho e do trigo tenham sido mais baixos, já que as preocupações com os suprimentos onerosos compensam o apoio à propagação de soja mais alta.

“Os mercados de grãos têm lutado para avaliar as perspectivas de colheita nos Estados Unidos após o plantio excepcionalmente tardio durante uma primavera afetada pela chuva, seguido por sinais de bom potencial de produção em algumas zonas, à medida que as condições climáticas melhoravam”, aponta Karl Plume da Reuters Chicago.

De acordo com o analista de mercado do Blog Price Group, Jack Scoville, os relatórios do USDA foram um pouco pessimistas para o mercado, uma vez que a produção e os rendimentos foram reduzidos, mas não tanto quanto o comércio esperava.

“Os estoques finais para o próximo ano foram superiores à estimativa média do comércio. Há uma boa chance de que o USDA precise diminuir mais a produção, uma vez que vê espigas de milho mais maduras e também uma boa chance de a área colhida ser menor devido a todos os problemas climáticos nesta primavera. As previsões meteorológicas atuais agora exigem temperaturas moderadas a acima do normal para as próximas duas semanas e esse clima seria benéfico para o desenvolvimento da safra”, aponta Scoville.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas desvalorizações registradas aconteceram em Campo Novo do Parecis/MT (2% e preço de R$ 24,50) e Brasília/DF (8,62% e preço de R$ 26,50).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Assis/SP (1,01% e preço de R$ 30,00), Castro/PR (2,86% e preço de R$ 36,00) e Luís Eduardo Magalhães/BA (3,23% e preço de R$ 32,00).

Veja mais cotações desta sexta-feira.

A Agrifatto Consultoria apontou que “o relatório do USDA desta semana pressionou positivamente as indicações em Chicago, contagiando também os futuros na B3. O contrato para novembro/19 subiu 1,0% no pregão ontem, com fechamento em R$ 39,09 por saca – maior patamar desde 09 de agosto”.

Fonte: Notícias Agrícolas

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