Milho e Sorgo

Milho: quinta-feira começa com leves baixas nas cotações em Chigaco

As principais cotações registravam perdas entre 0,25 e 1,00 ponto por volta das 09h01 (horário de Brasília)


Publicado em: 25/07/2019 às 10:30hs

Milho: quinta-feira começa com leves baixas nas cotações em Chigaco

A quinta-feira (25) começa com leves quedas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam perdas entre 0,25 e 1,00 ponto por volta das 09h01 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 tinha baixa de 0,50 pontos valendo US$ 4,23, o dezembro/19 valia US$ 4,29 com queda de 1,00 ponto e o março/19 era cotado à US$ 4,39 com 0,75 pontos de desvalorização.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, as cotações do milho ficaram em campo misto no comércio da madrugada, com os investidores aguardando qualquer notícia das negociações da semana que vem entre os Estados Unidos e a China, e de olho em um mapa meteorológico quase sempre tranquilo.

“O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, vão a Xangai para se encontrar com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, de acordo com relatos da mídia. É a primeira vez desde o mês passado, quando os presidentes Donald Trump e Xi Jinping se reuniram na reunião do G-20, que as autoridades das duas maiores economias do mundo se encontrarão para negociações”, comenta Dreibus.

No que diz respeito ao clima no Cinturão do Milho, “tem sido bastante benigno desde a onda de calor da semana passada. O clima mais frio prevaleceu desde então, provavelmente oferecendo alívio para algumas áreas. Os mapas são na maior parte quietos com somente pouca chuva esperada no meio-oeste do norte esta tarde”, afirma o analista.

Confira como fechou o mercado na última quarta-feira:

Milho: Quarta-feira chega ao fim com leves quedas na Bolsa de Chicago

Após muitas movimentações ao longo do dia, os preços internacionais do milho futuro encerraram a quarta-feira (24) com leves desvalorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram baixas entre 0,75 e 1,50 pontos.

O vencimento setembro/19 teve queda de 1,50 pontos valendo US$ 4,24, o dezembro/19 valeu US$ 4,30 com baixa de 0,75 pontos e o março/20 foi cotado à US$ 4,39 com 0,75 pontos de desvalorização.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,24% para o setembro/19, 0,23% no dezembro/19 e 0,23% para o março/20.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho registraram movimentações levemente mais baixas na quarta-feira em uma rodada de vendas técnicas e no aguardo do novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

“Antes do relatório semanal de exportação do USDA, os analistas esperam que a agência mostre vendas de milho entre 9,8 milhões e 27,6 milhões de bushels (entre 4,445 milhões e 12,519 milhões de sacas) para a semana encerrada em 18 de julho. Mesmo o limite inferior dessas estimativas superaria os resultados fracos da semana anterior.

De acordo com o site Barchart, os últimos dados de produção e estoques do etanol de milho americano também atuaram para segurar os preços em Chicago. Os dados da EIA divulgados nesta quarta-feira mostraram que a produção de etanol para a semana terminou em 19 de setembro em 1.039 milhões de barris por dia. Isso foi uma queda de 27.000 bpd na semana anterior. Os estoques de etanol subiram mais 324 mil barris, para 23,689 milhões de barris.

Mercado Interno

Já no mercado físico brasileiro, a quarta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, nenhuma praça apresentou valorização neste dia.

As desvalorizações foram percebidas apenas em Campinas/SP (1,31% e preço de R$ 36,94) e Luís Eduardo Magalhães/BA (1,61% e preço de R$ 30,50).

Para a XP Investimentos, o mercado físico de milho segue parado. “Nos últimos dias, o único fluxo existente é o de entregas das negociações do início da safrinha. Compradores permanecem retraídos, de olho no mercado externo, que também registrou quedas no curto prazo. Enquanto isso, o avanço da colheita brasileira segue a pleno vapor”, dizem os analistas.

Ainda nesta quarta-feira, em entrevista ao Notícias Agrícolas, Renan Macedo, doutor em agronomia e cientista de dados da Agrosmart, destacou que “as boas expectativas para o milho safrinha se concretizaram apesar de não ter terminado a colheita em muitos estados as estimativas são muitos boas”. Segundo ele, o bom rendimento é fruto de um manejo correto da cultura, janela de plantio adequada e ajuda do clima.

Fonte: Notícias Agrícolas

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