Publicado em: 25/09/2019 às 10:30hs
A quarta-feira (25) começa com os preços internacionais do milho futuro estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações entre 0,50 e 0,75 pontos positivos por volta das 09h23 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,75 com valorização de 0,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,86 com alta de 0,75 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,93 com ganho de 0,75 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,98 com elevação de 0,50 pontos.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão tentando se manter após os ganhos da noite para o dia começarem a diminuir. Os contratos futuros de dezembro alcançaram hoje uma nova alta em setembro.
O México continua a dominar as exportações de milho, com o USDA anunciando a venda de outros 7,875 milhões de bushels ontem. O relatório de hoje sobre a produção de etanol vai desacelerar a maneira como as usinas responderam a margens um pouco melhores, apesar do aumento dos custos do milho devido aos preços dos biocombustíveis auxiliados pelo rali do petróleo.
“Ainda assim, espera-se que a demanda mais fraca pelas safras antigas aumente modestamente os estoques de 1º de setembro quando o USDA atualizar sua estimativa de realização em 30 de setembro”, destaca o analista de grãos Bryce Knorr.
Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:
Milho: Chicago encerra a terça-feira com ganhos mínimos
Mercado interno também registra ganhos em algumas praças
Após operar a maior parte do dia apresentando baixas, os preços internacionais do milho futuro encerraram a terça-feira (24) contabilizando leves ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 0,25 e 1,50 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,74 com alta de 1,50 pontos, o março/20 valeu US$ 3,85 com ganho de 1,25 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,92 com valorização de 0,75 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,98 com elevação de 0,25 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,27% para dezembro/19, de 0,26% para o março/20, estabilidade para o maio/20 e de 0,25% para o julho/20.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho fizeram pequenas incursões nesta terça-feira em outra rodada de compras técnicas. Exportadores privados informaram ao USDA a venda de 7,9 milhões de bushels de milho para entrega no México durante a campanha de 2019/20, que começou em 1º de setembro.
A publicação ainda aponta que, no relatório de progresso da safra de segunda-feira à tarde, o USDA classificou 57% da safra de milho como classificada de bom a excelente, acima dos 55% de uma semana atrás. Outros 30% são classificados como justos (um ponto abaixo da semana passada), com os 13% restantes classificados como ruins ou muito ruins (também um ponto abaixo da semana passada).
“Fisiologicamente, é improvável que a safra de milho deste ano alcance os níveis médios. Embora 96% da safra esteja agora no estágio de massa, toda a safra está tipicamente lá nessa época do ano. Outros 79% estão amassados, contra uma média de cinco anos de 94%. O milho atingindo a maturidade total é de 29%, contra uma média de cinco anos de 57%. O progresso da colheita atingiu apenas 7%, contra uma média de cinco anos de 11%”, comenta o analista de grãos Ben Potter.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Campinas/SP (1,28% e preço de R$ 38,91), Castro/PR (1,41% e preço de R$ 36,00), Pato Branco/PR (1,66% e preço de R$ 30,70), Ubiratã/PR (1,72% e preço de R$ 29,50), Porto Paranaguá/PR (2,74% e preço de R$ 37,50), Dourados/MS (3,23% e preço de R$ 32,00), Londrina/PR (5,26% e preço de R$ 30,00), Brasília/DF (6,90% e preço de R$ 31,00) e Sorriso/MT balcão (7,32% e preço de R$ 22,00).
De acordo com a XP Investimentos, o mercado físico de milho soma pequenas valorizações na saca, na esteira das altas no câmbio.
“O fluxo de comercialização é praticamente nulo e a negociações se arrastam. Nem compradores e nem vendedores possuem necessidade imediata para concretizar negócios e, assim, estes vão se testando sempre de olho no mercado externo e o clima brasileiro. As recentes retomadas da taxa de câmbio, inclusive, elevaram as indicações de portos, fazendo com que os vendedores locais tivessem maior “poder de barganha” frete aos compradores no interior do Brasil”, dizem os analistas.
Fonte: Notícias Agrícolas
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