As cotações do milho segue lomba a baixo no mercado internacional. Os preços caminham para uma queda mensal de 13% e estende as perdas registradas nos dois meses anteriores, segundo informações da agência internacional de notícias Bloomberg.

Os analistas atribuem esse cenário, principalmente à perspectiva de safra cheia nos Estados Unidos na temporada 2014/15. E após a preocupação com o clima no país, o Centro-Oeste norte-americano deve voltar a receber chuvas no final de semana.

Ainda assim, as culturas de milho apresenta bom desenvolvimento e registram a melhor condição dos últimos 10 anos, segundo informação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Por enquanto, cerca de 75% lavouras norte-americanas apresentam boas ou excelentes condições. Em relação ao clima, as previsões indicam tempo favorável para as plantações nos quinze primeiros dias de agosto.

Mercado interno 

Com a evolução da colheita da segunda safra brasileira, estimada em mais de 46,19 milhões de toneladas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), os preços continuam pressionados. No entanto, o recuo no mercado internacional ainda não teve grandes reflexos nos preços praticados no mercado interno. Em Não-me-toque (RS), a saca manteve o preço de R$ 21,00.

Já em Londrina (PR), o preço da saca ficou em 18,00, mesmo valor registrado na terça-feira (29). Em Campo Novo do Parecis (MT), a cotação ficou em R$ 12,00. Em São Gabriel do Oeste (MS), o preço recuou 5,88%, para R$ 16,00, no Porto de Paranaguá a redução foi menos expressiva de 0,82%, e a saca fechou o dia cotada a R$ 24,30.