Publicado em: 28/02/2013 às 17:50hs
Com as exportações brasileiras de milho na safra 2012/13 projetadas em 19 milhões de toneladas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil posiciona-se como um dos primeiros colocados no ranking dos maiores exportadores mundiais. O órgão norte-americano estima que a colheita brasileira em andamento chegue a 72,5 milhões de toneladas do cereal, volume superior à previsão do mercado.
E o ritmo dos embarques do cereal para atender a demanda mundial vem aumentando – 3,37 milhões agora em fevereiro, segundo os últimos dados da Secretária de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 297% superior à obtida em janeiro de 2012.
O desempenho das exportações de milho é positivo, por posicionar o Brasil como um dos principais players internacionais e proporcionar o ingresso de divisas, em moeda forte.
É preciso, entretanto, resguardar e capitalizar a importância do milho para o mercado interno. O milho, como se sabe, é uma das importantes culturas do Brasil principal componente da alimentação de aves, suínos, gado de leite e outras criações. Extremamente versátil, o cereal é empregado em mais de 150 aplicações.
Sua mais nobre utilização, no entanto, é na alimentação humana. O milho comparece à mesa do brasileiro sob as mais diversas apresentações e é peça de resistência de nosso cardápio nos quatro pontos do País. É fundamental, nesse sentido, garantir o suprimento de matéria-prima para abastecer a indústria do milho, que presta preciosa contribuição adicional à saúde do brasileiro, ao incorporar, em suas farinhas, o ferro – que previne a anemia, problema que afeta milhões de brasileiros – e o ácido fólico, que previne ocorrência do distúrbio denominado “espinha bífida”.
Nelson Kowalski - Presidente da Associação Brasileira da Indústria do Milho (Abimilho)
Fonte: Comunicação Abimilho
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