Milho e Sorgo

Milho: Mercado acompanha valorização do trigo e inicia 5ª feira em campo positivo em Chicago

Perto das 8h31 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam ganhos entre 2,75 e 3,25 pontos


Publicado em: 02/08/2018 às 10:50hs

Milho: Mercado acompanha valorização do trigo e inicia 5ª feira em campo positivo em Chicago

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quinta-feira (2) com leves altas. Perto das 8h31 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam ganhos entre 2,75 e 3,25 pontos. O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,68 por bushel, enquanto o dezembro/18 operava a US$ 3,82 por bushel.

Mais uma vez, os ganhos do trigo dão suporte aos preços do milho, conforme ponderam as agências internacionais. Às 8h26 (horário de Brasília), os futuros do trigo subiam mais de 8 pontos no mercado internacional.

"Os futuros de trigo dos EUA sobem pela quarta sessão consecutiva nesta quinta-feira, tendo ganhos esta semana para quase 6%, com temores que o tempo quente e seco em vários grandes exportadores vão reduzir a produção global, o que empurrou os preços para patamares mais altos", reportou a Reuters internacional.

Além disso, o comportamento do clima no Meio-Oeste americano permanece no radar dos participantes do mercado. Isso porque, os mapas climáticos voltaram a indicar temperaturas acima da média e poucas chuvas em alguns estados. Cerca de 72% das lavouras de milho apresentavam boas ou excelentes condições até o início dessa semana.

Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de vendas para exportação. O número é um importante indicador de demanda e nas últimas semanas tem dado sustentação aos preços da commodity.

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Milho: Mercado acompanha soja e fecha 4ª em campo negativo na CBOT após cinco altas consecutivas

Após as recentes valorizações, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quarta-feira (1) em campo negativo. As principais posições da commodity ampliaram as perdas ao longo do dia e finalizaram a sessão com quedas de quase 2%.

O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,65 por bushel, enquanto o dezembro/18 era negociado a US$ 3,79 por bushel. O março/19 trabalhava a US$ 3,90 por bushel, já o maio/19 finalizou o dia a US$ 3,96 por bushel.

De acordo com informações da Farm Futures, os preços do cereal recuaram acompanhando as quedas da soja. Os futuros da oleaginosa recuaram mais de 17 pontos em Chicago nesta quarta-feira, uma desvalorização de mais de 1,80%.

"Os preços do milho acompanharam os preços da soja na quarta-feira, uma vez que as relações comerciais EUA-China permanecem sem solução, embora se espere que a administração Trump forneça uma atualização ainda nesta quarta-feira", reforçou o portal.

A guerra comercial entre Estados Unidos e China voltou ao centro dos negócios essa semana. A nação asiática reportou nesta quarta-feira que a 'chantagem' não funcionará e que retaliará se os EUA tomarem outras medidas que dificultem o comércio, segundo dados da Reuters.

Outro fator que está no radar dos participantes do mercado é o desenvolvimento da safra norte-americana. As previsões climáticas indicam tempo mais seco em muitas regiões do cinturão de produção. Até o último domingo, cerca de 72% das lavouras do cereal apresentavam boas ou excelentes condições, conforme levantamento do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Mercado interno

Enquanto isso, no mercado doméstico o dia foi de ligeiras movimentações aos preços do milho. Conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, o preço subiu 3,57% em Campo Grande (MS), com a saca a R$ 29,00. Na região de Sorriso (MT), o ganho foi de 2,22%, com a saca a R$ 23,00.

Em São Gabriel do Oeste (MS), a saca subiu 1,96% e fechou o dia a R$ 26,00. Já em Rio Verde (GO), a valorização foi de 1,79%, com a saca a R$ 28,50. Em Campinas (SP), a alta ficou em 1,30%, com a saca a R$ 39,10.

Por outro lado, no Porto de Paranaguá, a saca futura, para entrega em setembro/18, fechou o dia a R$ 39,00, com desvalorização de 2,50%.

No mercado doméstico, a retração vendedora por parte dos produtores ainda tem dado suporte aos preços do cereal. Por outro lado, a quebra no rendimento das lavouras da safrinha e o impasse do frete também contribuem para esse cenário.

Na região de Querência (MT), alguns contratos foram realizados antecipadamente para a safrinha de milho com valores entre R$ 18,00 a R$ 20,00 a saca. Atualmente, a saca do cereal é cotada ao redor de R$ 22,00 na região.

"Porém, os produtores estão aguardando melhores oportunidades para negociar o produto. Temos acompanhado negócios pontuais, para atender a demanda do confinamento na localidade. Os fretes mais longos, para os portos, não estão acontecendo", pondera o presidente do Sindicato Rural do município, Osmar Frizzo.

Dólar

A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,7589 na venda, com alta de 0,11%. "O dólar fechou com leve alta ante o real nesta quarta-feira após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, não surpreender e manter sua taxa básica de juros, continuando a indicar que futuras e esperadas altas serão feitas de maneira gradual", reportou a Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

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