Foto: Fernando Dias

Os contratos futuros de milho começaram a semana operando em baixa, tanto na Bolsa de Chicago (CBOT) quanto na Bolsa Brasileira (B3). Na manhã desta segunda-feira (16), por volta das 10h21 (horário de Brasília), as principais cotações na B3 variavam entre R$ 63,12 e R$ 70,02.

O contrato de setembro/24 estava cotado a R$ 63,12, registrando queda de 1,22%. Já o vencimento de novembro/24 era negociado a R$ 67,41, com recuo de 0,58%, e o de janeiro/25 valia R$ 70,02, apresentando baixa de 0,78%.

Mercado Externo

No cenário internacional, a Bolsa de Chicago também abriu o dia com desvalorizações nos preços futuros do milho. Por volta das 9h44 (horário de Brasília), o contrato de setembro/24 era cotado a US$ 4,11, uma queda de 2,25 pontos. O vencimento de março/24 registrava US$ 4,28, com desvalorização de 2,50 pontos, enquanto o contrato de maio/25 estava a US$ 4,39, com perda de 2,25 pontos. Já o vencimento de julho/24 era negociado a US$ 4,45, com baixa de 2,50 pontos.

De acordo com informações da Farm Futures, o recuo dos futuros do milho durante a madrugada reflete uma correção após os ganhos expressivos da semana anterior, impulsionados pelo aumento dos preços do trigo.

"O rali do trigo, motivado pela preocupação com a interrupção dos embarques de grãos na região do Mar Negro, ajudou o milho a recuperar parte do terreno perdido após a divulgação de números pessimistas do relatório de Oferta e Demanda do USDA na última quinta-feira", explica Bruce Blythe, analista da Farm Futures.

Os mercados agora estão atentos ao relatório semanal de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado após o fechamento desta segunda-feira.

Blythe relembra que, na última semana, o USDA informou que 64% da safra de milho estava classificada como boa ou excelente, uma queda de 1% em relação à semana anterior, em linha com as expectativas do mercado. Além disso, 5% da safra havia sido colhida até o dia 8 de setembro, ligeiramente acima da média histórica de 3% para o período.