Publicado em: 01/06/2018 às 10:50hs
Os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta sexta-feira (1) do lado positivo da tabela. As principais posições da commodity exibiam ganhos de mais de 1 ponto, por volta das 9h08 (horário de Brasília). O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,95 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 4,04 por bushel.
As cotações permanecem próximas da estabilidade no mercado internacional, com os investidores focados no impasse comercial entre Estados Unidos e China e na nova safra norte-americana. Essa semana, o conflito entre as duas potências mundiais voltou ao centro das atenções dos traders, após o governo americano anunciar uma taxa de 25% sobre importações chinesas.
Por outro lado, a safra norte-americana permanece no radar dos participantes do mercado. 92% da safra já foi cultivada e 79% apresentam boas ou excelentes condições, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). "Contudo, os comerciantes já começam a ver o clima quente como um risco para o desenvolvimento das culturas", reportou a Reuters internacional.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho quase parado em Chicago nesta 5ª feira (31) com o mercado com poucas referências
O milho saiu praticamente parado nesta quinta-feira (31) na Bolsa de Chicago (CBOT), mesmo que ao longo do dia tenham sido anunciadas pelo governo americano a penalização ao aço e alumínio mexicano e canadense. Clima mais seco embaralhou o cenário também
O julho e o dezembro sem variação, US$ 3,93 e US$ 4,13, e o setembro US$ 4,02.
As precisões oficiais nos períodos de 6 a 10 e de 8 a 14 dias dando tendência de secagem. Junto com temperaturas acima da média as tempestades se deslocam do Kansas para Oklahoma, além de outro sistema no fim de semana que deve melhorar a umidade na maior parte da região de crescimento de cereal.
De acordo com o Farm Futurs, “embora as avaliações iniciais de milho relatadas na terça-feira tenham sido as mais altas já registradas, os mapas do Vegetation Health Index não mostraram melhora na média, sugerindo condições similares há um ano, quando a safra teve início abaixo da média”.
Os mercados no entanto ficarão atentos à possível retaliação mexicana, maior comprador do cereal americano, os agentes também passaram a dar mais atenção ao tempo seco e temperaturas mais altas, em pleno período de desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos.
Fonte: Notícias Agrícolas
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