Milho e Sorgo

Milho: Focado na safra dos EUA, mercado inicia a semana em Chicago com ligeiras valorizações

Às 8h16 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal testavam ganhos entre 1,00 e 1,25 pontos


Publicado em: 23/07/2018 às 10:50hs

Milho: Focado na safra dos EUA, mercado inicia a semana em Chicago com ligeiras valorizações

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta segunda-feira (23) com ligeiras valorizações. Às 8h16 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal testavam ganhos entre 1,00 e 1,25 pontos. O contrato setembro/18 era cotado a US$ 3,56 por bushel, enquanto o dezembro/18 operava a US$ 3,70 por bushel.

O mercado dá continuidade ao movimento positivo exibido na semana anterior. Somente na última semana, as cotações subiram mais de 4%. O foco principal dos participantes do mercado segue no desenvolvimento da safra americana.

Com isso, os investidores aguardam as atualizações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que serão reportadas no final do dia. Na semana passada, cerca de 72% das plantações do cereal apresentavam boas ou excelentes condições.

Ainda hoje, o departamento americano também divulga seu relatório de embarques semanais. O número é um importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações.

Confira como fechou o mercado na última sexta-feira:

Milho: Com compras especulativas após quedas recentes, mercado sobe até 4,24% na semana na CBOT

A semana foi positiva aos preços do milho praticados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity acumularam valorizações entre 3,83% e 4,24% na semana, de acordo com levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas.

Nesta sexta-feira (20), as principais posições da commodity ampliaram os ganhos e finalizaram o pregão com altas entre 3,50 e 4,00 pontos, uma valorização de mais de 1%. O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,55 por bushel, enquanto o dezembro/18 era cotado a US$ 3,69 por bushel.

"Os contratos futuros de milho foram maiores pelo quinto dia consecutivo, com o mercado se recuperando de baixas recentes de contrato", reportou a Reuters internacional. Os preços mais baixos têm atraído os investidores para a ponta compradora do mercado.

"Notícias animadoras sobre demanda e rendimentos incertos ajudaram os futuros a se recuperarem esta semana, embora os ganhos tenham ocorrido em baixo volume", informou o portal Farm Futures.

Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou as vendas semanais em 641 mil toneladas, na semana encerrada no dia 12 de julho. O número ficou acima das apostas dos investidores.

Da safra nova, o volume ficou 774,5 mil toneladas, enquanto as projeções variavam de 200 mil a 500 mil toneladas somente. O México foi o maior comprador.

Paralelamente, o comportamento do clima e o desenvolvimento da safra no Meio-Oeste americano permanecem no radar dos investidores. Cerca de 72% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições até o último domingo. E grande parte da safra já está em fase de polinização, uma das mais importantes da cultura.

Já os mapas climáticos voltaram a indicar chuvas acima da média para o Meio-Oeste americano entre os dias 26 a 30 de julho, conforme dados do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia Oficial do país. No mesmo período, as temperaturas deverão ficar abaixo da média.

Mercado interno

A sexta-feira foi de ligeiras movimentações aos preços do milho praticados no mercado interno. Em Sorriso (MT), o preço voltou a recuar e terminou o dia a R$ 17,00 a saca, com queda de 5,56%. Já em Castro (PR), a alta foi de 2,70%, com a saca a R$ 38,00. Ainda no estado, em Cascavel, o ganho foi de 1,69%, com a saca a R$ 30,00.

Na região de Londrina, o ganho ficou em 1,01%, com a saca a R$ 30,00. No Porto de Paranaguá, a saca futura, para entrega em agosto/18, permaneceu estável em R$ 38,00.

Os analistas ainda destacam que o impasse sobre os fretes continua a travar os negócios no mercado doméstico. Com isso, os agricultores têm aproveitado para dar andamento à colheita da safrinha.

De acordo com dados da AgRural, cerca de 36% da área semeada no Centro-Sul do país já foi colhida até o momento. O número ainda está abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, de 50% e também da média dos últimos cinco anos, de 42%.

No caso dos fretes, a consulta pública sobre a questão do tabelamento segue aberta e permanece assim até o próximo dia 3 de agosto. E até que seja finalizada, nenhuma nova tabela será divulgada.

Na quinta-feira, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) se reuniu com representantes do setor, porém, não houve acordo em relação aos valores.

Fonte: Notícias Agrícolas

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