Milho e Sorgo

Milho fecha em alta também em São Paulo

Em Chicago o milho fechou em forte alta, puxado pelo trigo e por preocupação com a produção do Brasil


Publicado em: 17/05/2022 às 10:40hs

Milho fecha em alta também em São Paulo

Puxado pela forte alta de Chicago, o milho fechou em alta também no mercado futuro de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo seguiram as cotações de Chicago, que subiu fortemente. Puxado pela também forte alta do trigo e colocando, novamente a pressão que a exportação poderá fazer sobre os preços internos”, comenta.

“Estes fatores levaram também em consideração as preocupações com o clima no Brasil. Com o mercado abastecido até a colheita e assustados com as altas os compradores ficam observando os acontecimentos para se reposiciona. Com isto, as cotações fecharam em alta no dia e na semana: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 86,97, alta de R$ 0,22/saca no dia e de R$ 0,18 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 97,46, alta de R$ 2,40 no dia e de R$ 6,77 na semana; setembro/22 fechou a R$ 100,52 com alta de R$ 3,03 no dia e de R$ 7,25 na semana e novembro/22  fechou a R$ 102,62 com alta de R$ 2,72 no dia e de R$ 6,42 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em forte alta, puxado pelo trigo e por preocupação com a produção do Brasil. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente é período importante para a exportação brasileira, fechou em alta de 3,49% ou 27,25 cents/bushel a $ 808,50”, indica.

“O mercado de milho foi principalmente infectado pela ascensão do trigo. A partir de seus próprios fundamentos, o mercado aguarda os dados antecipados para o plantio nos EUA no final do dia (lembre-se que há um grande atraso em relação ao ritmo histórico). Além disso, permanece um certo temor pela contribuição produtiva do Brasil”, conclui.

Alta em Chicago elevou os preços FOB UpRiver

A colheita do milho 2022 começou na semana de 09 a 13, mas em um campo específico na região norte do departamento do Alto Paraná

Os preços FOB UpRiver, do trigo argentino voltaram a acompanhar as altas de Chicago nesta segunda-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Para navios Handysize os preços FOB UpRiver subiram R$ 12/t para US$ 312 para junho (sem extensão) e julho e subiram US$ 8/t para US$ 310/t para agosto e setembro, US$ 5/t para US$ 310 para safra nova, em março23. Para os navios Panamax, foram cotados a US$ 322 para julho, nesta segunda-feira. Contrariando o mercado, que previa safra de 51,8 MT, o relatório do USDA desta quinta-feira registrou uma produção argentina de milho de 53 MT”, comenta.

Em relação ao milho paraguaio, os preços subiram, mas simplesmente não há mais milho velho. “O milho paraguaio subiu US$ 5 nas exportações pelo Rio Paraguai por US$ 250 e US$ 5 também nas regiões oeste do Paraná e Santa Catarina no Brasil por US$ 275 e US$ 290, porém, "ninguém" vendeu por medo de que as geadas a previsão para 17 a 19 de maio será confirmada, se não no Paraguai, mas em partes do Paraná e Mato Grosso do Sul, Brasil”, completa.

“Os desenvolvimentos dos 1,15 milhão de hectares vão de bom a excelente e se as previsões de geadas para 17 a 19 de maio em algumas regiões não se confirmarem, devemos começar a revisar nossas estimativas de produtividade que podem ser superiores a 5,5 ton/ha e que resultaria em 6,3 milhões de toneladas. Se as previsões de geadas se confirmarem, será justamente o contrário com ajustes para menores rendimentos e produção”, indica.

A colheita do milho 2022 começou na semana de 09 a 13, mas em um campo específico na região norte do departamento do Alto Paraná. “Era um campo que podia ser plantado dias perto do Natal do ano passado em clima médio a seco que parecia nunca mais voltar à normalidade, mas no referido campo em uma microrregião caiu uma chuva que permitiu a semeadura. Este campo rendeu 6,2 toneladas/ha e com excelente qualidade”, conclui.

Fonte: Agrolink

◄ Leia outras notícias