Publicado em: 19/09/2025 às 18:00hs
O mercado brasileiro de milho registrou mais uma semana de negociações lentas e preços pressionados. A fraqueza do dólar tem dificultado as exportações e, consequentemente, impactado a sustentação das cotações no mercado interno.
Entre os dias 11 e 18 de setembro, o dólar comercial recuou de R$ 5,3916 para R$ 5,3190, acumulando queda de 1,35%. Essa desvalorização reduz a competitividade do milho brasileiro no mercado internacional, restringindo embarques e afetando a formação de preços no país.
“Sem o apoio da exportação, o mercado interno não avança. E o câmbio prejudica”, destacou um analista do setor.
No Brasil, a colheita de uma safrinha recorde neste segundo semestre mantém o mercado pressionado. No exterior, a expectativa de uma produção recorde nos Estados Unidos para 2025/26 adiciona viés baixista, reforçando a dificuldade de recuperação nas cotações.
No balanço semanal, os preços mostraram estabilidade na maior parte das praças:
Nos portos, os preços também seguiram contidos:
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção brasileira de milho atinja 138,281 milhões de toneladas em 2025/26, queda de 1% frente à safra 2024/25 (139,695 milhões de toneladas).
Com oferta elevada no Brasil e expectativa de safra recorde nos EUA, o mercado deve continuar sob pressão. A recuperação das cotações depende da reação das exportações, ainda limitadas pela desvalorização do dólar frente ao real.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias