Milho e Sorgo

Milho: Em Chicago, mercado exibe correção técnica e inicia pregão desta 3ª feira em campo negativo

Por volta das 8h21 (horário de Brasília), as principais posições da commodity recuavam mais de 4 pontos


Publicado em: 24/07/2018 às 10:50hs

Milho: Em Chicago, mercado exibe correção técnica e inicia pregão desta 3ª feira em campo negativo

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta terça-feira (24) em campo positivo. Por volta das 8h21 (horário de Brasília), as principais posições da commodity recuavam mais de 4 pontos. O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,53 por bushel, enquanto o dezembro/18 operava a US$ 3,66 por bushel.

De acordo com informações da Reuters internacional, o mercado exibe uma correção técnica após as recentes valorizações. "Além disso, o percentual de lavouras em boas ou excelentes condições nos EUA ficou acima das expectativas do mercado", destacou a agência.

Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve em 72% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. 19% apresentam condições regulares e 9% registram condições ruins ou muito ruins.

81% das plantações do cereal estão em fase de embonecamento. Na semana anterior, o índice estava em 63%, o mesmo percentual observado em igual período de 2017. A média dos últimos cinco anos é de 62%.

Confira como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Milho: Mercado fecha com leve alta nesta 2ª na expectativa de relatório do USDA de acompanhamento de safras

O mercado do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou a sessão desta segunda-feira (23) com leve alta, mas atingiu o maior nível desde 9 de julho. As cotações do cereal avançaram em meio à expectativa de novidades sobre o índice de desenvolvimento das lavouras de soja e milho dos Estados Unidos, informa a Reuters internacional.

O vencimento setembro/18 encerrou a sessão com alta de 2,25 pontos, cotado a US$ 3,57 por bushel, enquanto o dezembro/18 registrou US$ 3,71 por bushel e avanço de 2,25 pontos. O março/19 finalizou o pregão a US$ 3,82 por bushel e o maio/19 anotou US$ 3,89 por bushel.

O clima nos Estados Unidos tem sido o principal foco do mercado do milho nos últimos dias. Essa já é a sexta alta consecutiva. Além disso, na semana passada, notícias animadoras sobre a demanda e rendimentos incertos também ajudaram os futuros. O cereal teve alta acumulada de cerca de 4%.

"O milho está em polinização, mas nem sempre poliniza ou se desenvolve bem em áreas secas do Sudoeste e Leste do Meio-Oeste [dos Estados Unidos], e algumas culturas no Norte estão pequenas e amareladas por conta das chuvas", afirma o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

Em meio ao movimento positivo dos últimos dias, o mercado também foi apoiado pela expectativa de queda na condição das lavouras no relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado no final do dia. Na semana passada, cerca de 72% das plantações do cereal apresentavam boas ou excelentes condições.

Mais cedo, o USDA divulgou seu relatório de embarques semanais. Os números do milho totalizaram 1.313,177 milhão de toneladas na semana encerrada em 19 de julho. O volume ficou dentro do esperado pelos participantes do mercado, entre 1,2 milhão a 1,35 milhão de toneladas.

Mercado interno

O mercado brasileiro teve oscilações altistas ou ficou na estabilidade nas praças de comercialização neste início de semana. "Os preços do milho estão em alta em parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, devido à retração de produtores, que estão atentos às perdas de produtividade", noticiou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

Em Jataí (GO), a saca fechou estável nesta segunda-feira, a R$ 23,00. Já em Campinas (SP), a saca do cereal teve queda de 2,66% e encerrou cotado a R$ 36,60.

Na região de Sorriso (MT), o preço ficou em R$ 17,00 – estável. Já em Ponta Grossa (PR), o cereal fechou estável, a R$ 34,00. No Oeste da Bahia, a saca do cereal caiu 1,56% no dia, a R$ 31,50.

Fonte: Notícias Agrícolas

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