Milho e Sorgo

Milho: Em Chicago, mercado esboça tímida reação na manhã desta 4ª feira após recuar mais de 1%

As principais posições da commodity exibiam altas entre 0,25 e 0,50 pontos, por volta das 8h48 (horário de Brasília)


Publicado em: 14/11/2018 às 11:30hs

Milho: Em Chicago, mercado esboça tímida reação na manhã desta 4ª feira após recuar mais de 1%

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira (14) próximas da estabilidade. As principais posições da commodity exibiam altas entre 0,25 e 0,50 pontos, por volta das 8h48 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,67 por bushel, enquanto o março/19 operava a US$ 3,78 por bushel.

O mercado esboça uma reação depois de recuar mais de 1% no dia anterior. Diante da falta de novidades, os preços têm sido influenciados pelo comportamento das cotações do trigo no mercado internacional, conforme destacam as agências.

No quadro fundamental, os investidores permanecem focados na colheita do milho nos Estados Unidos. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que 84% da área semeada nesta temporada já havia sido colhida até o último domingo. O número ficou abaixo das apostas dos participantes do mercado, conforme destaca a Reuters internacional.

Veja como fechou o mercado na última terça-feira:

Milho: Perdas do trigo pesam e mercado recua mais de 1% nesta 3ª feira na Bolsa de Chicago

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do milho encerraram o pregão desta terça-feira (13) em campo negativo. Os principais vencimentos do cereal recuaram mais de 5 pontos, uma desvalorização de mais de 1%, com a posição dezembro/18 cotada a US$ 3,66 por bushel e o março/19 a US$ 3,77 por bushel.

"Os preços do milho foram mais baixos nesta terça-feira com a influência das perdas no trigo e meio à falta de novas notícias de suporte, com os agricultores encerrando a colheita nos Estados Unidos", destacou a agência Reuters internacional.

Por sua vez, os futuros do trigo acumularam perdas de mais de 2% nesta terça-feira. O mercado caiu após subir mais de 3% no dia anterior com otimismo das exportações americanas e na cobertura de posições vendidas, por parte dos fundos de investimentos.

Ainda hoje, o Iraque, grande comprador de grãos do Oriente Médio e que, tradicionalmente, se abastece com importações norte-americanas, reportou que pretende permitir o trigo de origem russa.

"O ministério vai enviar uma delegação à Rússia para estudar os mecanismos de produção de trigo...para ter um quadro sobre sua qualidade e tipos e sobre quão adequado ele é para uso em nosso sistema de cartões de subsídio", disse o ministro do Comércio, Mohammed Hashim al-Aani, conforme destacado pela Reuters.

Por outro lado, os embarques semanais de milho somaram 1.136,708 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 8 de novembro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

O volume indicado ficou dentro das apostas dos investidores, entre 790 mil a 1,19 milhão de toneladas. No acumulado da temporada, a quantidade embarcada totaliza 11.106,645 milhões de toneladas, frente as 5,9 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado.

Os participantes do mercado ainda aguardam os números atualizados sobre a safra norte-americana. Até a semana anterior, cerca de 76% da área semeada nesta temporada já havia sido colhida.

Mercado brasileiro

A terça-feira foi de estabilidade aos preços do milho no mercado doméstico. Segundo levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, em Brasília, a saca subiu 6,90% e encerrou o dia a R$ 31,00. Em São Gabriel do Oeste (MS), a alta ficou em 4,17%, com a saca do cereal a R$ 25,00.

Na localidade de Assis (SP), a valorização ficou em 1,79%, com a saca a R$ 28,50. Já no Oeste da Bahia, a perda ficou em 0,77%, com a saca de milho a R$ 32,25.

As movimentações são distintas no país, de acordo com último boletim do Cepea. Nas regiões consumidoras, a retração vendedora fez com que os preços voltassem a apresentar sustentação. Já nas praças ofertantes, a perspectiva de uma boa safra de verão ainda mantém os preços pressionados.

Dólar

A moeda norte-americana encerrou a terça-feira a R$ 3,8313 na venda, com alta de 1,99%. O patamar é o maior desde 5 de outubro, quando o câmbio fechou a R$ 3,8570.

"O dólar subiu sob influência da piora externa com o tombo dos preços do petróleo e ainda com os investidores atentos ao noticiário doméstico, após indicações do presidente eleito Jair Bolsonaro sobre inviabilidade de votação da reforma da Previdência neste ano", informou a Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

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