Milho e Sorgo

Milho: Em Chicago, mercado corrige parte das últimas altas e trabalha com leves baixas nesta 3ª feira

Por volta de 9h30 (horário de Brasília), o cereal perdia entre 1,50 e 2 pontos, com o dezembro/18 valendo US$ 3,63 por bushel


Publicado em: 02/10/2018 às 10:50hs

Milho: Em Chicago, mercado corrige parte das últimas altas e trabalha com leves baixas nesta 3ª feira

Nesta terça-feira (2), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago trabalham em campo negativo e trabalhando com leves baixas entre as posições mais negociadas. Por volta de 9h30 (horário de Brasília), o cereal perdia entre 1,50 e 2 pontos, com o dezembro/18 valendo US$ 3,63 por bushel.

Os traders optam por uma realização de lucros e uma ligeira correção técnica depois de encerrar a sessão desta segunda (1) com ganhos de mais de 2%, motivados pelo acordo dos EUA com México e Canadá sobre o Nafta e pela chuva que atrapalha a colheita nos EUA.

De acordo com números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na última semana a colheita do cereal nos EUA passou de 16% para 26% e superou 2017, quando eram 16%, e a média plurianual de 17%. As expectativas dos traders eram de 25%.

Para os próximos dias, são esperada mais chuvas para o Meio-Oeste americano, que deverão manter o ritmo dos trabalhos de campo ainda lentos. Até este momento, porém, ainda não são esperadas perdas severas de produtividade ou qualidade dos grãos norte-americanos.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Milho: Mercado fecha com mais de 2% de alta em Chicago com clima nos EUA e manutenção do Nafta

Os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia com altas de mais de 2% na sessão desta segunda-feira (1). O mercado encontrou suporte em uma combinação de notícias com boas novas chegando sobre o bloco econômico Nafta e de preocupações com o clima no Corn Belt enquanto a colheita se desenvolve nos EUA.

Assim, os principais vencimentos subiram entre 9 e 9,75 pontos - ou de 2,36% a 2,67% - com o dezembro/18 em US$ 3,65 e o março/19 sendo cotado a US$ 3,77.

A semana começou com a informação que EUA, Canadá e México assinaram, neste domingo (30), um acordo que mantém a zona de livre comércio do Nafta, um acordo comercial de mais de 25 anos entre os três países a a notícia foi bem recebida pelos traders. O México, afinal, é o maior comprador de milho dos Estados Unidos.

"A confirmação de acordos comerciais talhados para o antigo bloco econômico NAFTA disparou um movimento positivo no Mercado. Agora, chamado de "O Acordo EUA-México-Canadá" (USMCA: US-Mexico-Canada Agreement), prevê uma melhora nas relações de livre-mercado, principalmente para as commodities agrícolas com foco nos laticínios", explicaram os analistas da AgResource Mercosul (ARC).

Ademais, o excesso de chuvas no Corn Belt vem prejudicando o desenvolvimento da colheita e esse também foi fator positivo para as cotações nesta segunda-feira.

Estados como Minnesota e Wisconsin já reportam problemas com inundações e cheias. A tempestade tropical Florence, até a última semana, ainda dava sinais de sua passagem, também atrasando os trabalhos de campo em partes do Meio-Oeste americano. Em Minnesota já há decretado estado de emergência, como informa o portal internacional DTN The Progressive Farmer.

Outro fator de suporte para as cotações do milho neste início de semana foram os bons dados dos embarques semanais norte-americanos reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Na semana encerrada em 27 de setembro, os embarques somaram 1.344,689 milhão de toneladas, acima do intervalo esperado de 990 mil a 1,24 milhão de toneladas. Assim, os EUA já têm embarcadas 4.422,254 milhões de toneladas, volume bem acima do mesmo período de 2017, quando os embarques eram de pouco mais de 2 milhões de toneldas.

Preços no Brasil

No mercado brasileiro, os preços se mantiveram estáveis em quase todas as praças de comercialização do interior do país e também nos portos. Em Paranaguá, a referência outubro permaneceu inalterada nos R$ 38,00 por saca.

As cotações subiram em Chicago, mas ao mesmo tempo o dólar fechou em queda frente ao real nesta segunda-feira, limitando o avanço dos preços por aqui. A moeda americana fechou com R$ 4,01 e queda de 0,47%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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