Milho e Sorgo

Milho: Cotações da B3 começam a 4ªfeira com novos recuos

Chicago cai pouco pesando exportações x clima na América do Sul


Publicado em: 25/11/2020 às 10:50hs

Milho: Cotações da B3 começam a 4ªfeira com novos recuos

A quarta-feira (25) se inicia com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,60% e 1,06% por volta das 09h28 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 79,88 com desvalorização de 0,77%, o março/21 valia R$ 79,82 com perda de 0,62%, o maio/21 era negociado por R$ 75,45 com queda de 0,33% e o setembro/21 tinha valor de R$ 66,50 com baixa de 0,60%.

As desvalorizações seguem presentes para os contratos do cereal brasileiro assim como no câmbio para o dólar. A moeda americana caia 0,18% e era cotada à R$ 5,36 por volta das 09h31 (horário de Brasília).

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho começaram a quarta-feira em queda na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,75 e 1,25 pontos por volta das 09h20 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,25 com baixa de 0,75 pontos, o março/21 valia US$ 4,31 com perda de 0,75 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,34 com desvalorização de 1,25 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,35 com queda de 1,00 ponto.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos caíram modestamente no comércio da madrugada, já que os investidores avaliam a falta de grandes vendas de exportação recentemente contra o tempo seco em partes da América do Sul.

Os exportadores relataram vendas de 100.000 toneladas de milho na semana passada, mas nenhuma grande venda de soja em mais de duas semanas, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Uma venda de 334.000 toneladas de milho foi relatada na segunda-feira, e vendas totalizando 289.270 toneladas do grão foram relatadas na sexta-feira, disse o USDA. Em 18 de novembro, foi relatada outra venda de 140.000 toneladas de milho para um país não identificado.

“A demanda, no entanto, esteve forte até a recente baixa, o que pode estar sustentando os preços. Também evitando que os futuros caiam muito estão as preocupações com o tempo seco em algumas partes da América do Sul”, aponta o analista Tony Dreibus.

A publicação destaca que, as chuvas de ontem estiveram perto das expectativas em áreas de cultivo no Brasil, e algumas chuvas nesta semana devem favorecer os estados de Mato Grosso, Goiás e Minas até quinta-feira, disse a previsão da Maxar em um relatório.

“Ainda assim, a seca e o estresse das colheitas aumentarão nas áreas de cultivo central e noroeste do país sul-americano”.

Fonte: Notícias Agrícolas

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