Milho e Sorgo

Milho começa quarta-feira próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago

As principias cotações apontavam valorizações entre 0,50 e 1,25 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília)


Publicado em: 10/04/2019 às 11:10hs

Milho começa quarta-feira próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago

A quarta-feira (10) começa com os preços internacionais do milho futuro se mantendo próximos da estabilidade, porém levemente a cima das movimentações nulas que estiveram presentes no fechamento de ontem. As principias cotações apontavam valorizações entre 0,50 e 1,25 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília). O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,60, o julho/19 valia US$ 3,69 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,78.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão tentando manter ganhos modestos, maio negociou em um intervalo de apenas um centavo e meio, incapaz de quebrar acima da linha das altas da semana passada.

O tempo, no entanto, é outro assunto, pois um segundo "ciclone bomba" está se formando sobre os Estados Unidos e pode trazer mais chuvas fortes sobre o meio-oeste americano, causando mais estragos e, potencialmente, mais inundações.

Já há previsões mostrando uma tempestade sobre o meio-oeste dos EUA e ainda esta semana as Planícies poderiam ser atingidas pelo ciclone. Ao se confirmar, essa seria a segunda vez em menos de um mês que chuvas dessa intensidade e magnitude chegam à região.

Confira como fechou o mercado na última terça-feira:

Terça-feira acaba com o milho inalterado na Bolsa de Chicago

A terça-feira (09) chegou ao final com o milho estável na Bolsa de Chicago (CBOT), já que as principais cotações registraram movimentações nulas. O vencimento maio/19 foi cotado à US$ 3,60, o julho/19 valia US$ 3,68 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,77.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, nem mesmo a divulgação de estoque de milho americano mais altos foram suficientes para movimentar as cotações do cereal em Chicago, uma vez que maio, julho e setembro ficaram sem alterações.

Já as ofertas de milho baseiam-se principalmente em vendas de agricultores geralmente lentas, com um terminal fluvial de Illinois um centavo mais alto hoje.

Ainda nessa terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou os dados de estoques finais de milho em 51,69 milhões, contra as 46,61 milhões de toneladas do mês anterior. O mercado tinha uma média em suas expectativas de 51,13 milhões.

Ao mesmo tempo, o USDA reduziu suas estimativas para o uso do cereal na produção de etanol para 139,71 milhões de toneladas e as exportações norte-americanas também, para 58,42 milhões de toneladas. No boletim anterior, esses números vieram em, respectivamente, 140,98 e 60,33 milhões de toneladas.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a valorização apareceu somente na praça de Jataí/GO (3,33% e preço de R$ 31,00).

As desvalorizações foram percebidas no Oeste da Bahia (1,37% e preço de R$ 36,00), Não Me Toque/RS (1,64% e preço de R$ 30,00), Ubiratã/PR (1,85% e preço de R$ 26,50) e Sorriso/MT disponível (4,055% e preço de R$ 21,00).

De acordo com a XP Investimentos, a pressão baixista permanece no mercado nacional. Apesar do impasse entre compradores e vendedores locais persistir, o ambiente favorece testes de preços por parte dos compradores.

O cenário externo baixista somado aos bons níveis de estoques internos e a boa evolução das lavouras de inverno (Sul e Centro-Oeste) “pesam” sobre as referências. A volta das chuvas em boa parte do país também é benéfica ao desenvolvimento das lavouras.

Fonte: Notícias Agrícolas

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