A quarta-feira (07) começa com leves altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 0,75 e 2,00 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília). O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 4,06 com alta de 2,00 pontos, o dezembro/19 valia US$ 4,14 com elevação de 1,75 pontos, o março/20 era negociado por US$ 4,23 com valorização de 1,00 ponto e o maio/20 tinha valor de US$ 4,27 com 0,75 pontos de ganho.

Segundo informações do Successful Farming, o milho ficou um pouco mais alto, já que os investidores estão atentos ao clima quente em algumas partes das planícies e à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

“Clima extremamente quente com índices em torno de 110 graus Fahrenheit (43,33 graus Celsius) são esperados em partes do Kansas e Oklahoma hoje, enquanto no leste do Kansas severas tempestades estão na previsão”, aponta o analista Tony Dreibus.

Já a atual guerra comercial entre os Estados Unidos e a China parece não ter fim à vista, já que os EUA chamaram a China de manipuladora de moeda pela primeira vez desde 1994, e Pequim disse que suspenderia todas as compras de produtos agrícolas dos EUA.

De acordo com Dreibus, outro fator que segue em pauta é a expectativa do mercado para a divulgação do novo relatório de oferta e demanda agrícola que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve divulgar no próximo dia 12 de agosto, trazendo uma atualização mais precisa quanto ao tamanho das safras americanas.

Confira como fechou o mercado na última terça-feira:

Milho: Mercado futuro finaliza a sessão desta 3ª feira com ligeiras desvalorizações na Bolsa de Chicago

As cotações futuras do cereal encerraram em campo positivo da tabela na Bolsa de Chicago (CBOT) na sessão desta terça-feira (06). Os principais vencimentos da commodity operaram com perdas de 1,25 a 2,25 pontos. O contrato setembro terminou o dia cotado a US$ 4,04 por bushel e o dezembro/19 trabalhava a US$ 4,12 por bushel.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho registraram algumas vendas técnicas parcialmente motivadas por previsões mais frescas e relativamente frias na semana que vem. “A China e o clima parecem ser os dois maiores motores do mercado de grãos nesta primavera e verão, e a sessão de terça-feira não foi uma exceção à regra”, afirma Potter.

Segundo as informações da Reuters Internacional, o temor de uma prolongada guerra comercial Estados Unidos e China pairou sobre os mercados de grãos um dia depois que o Departamento do Tesouro dos EUA classificou a China como um manipulador de moedas.

“O presidente dos EUA, Donald Trump, desmentiu na terça-feira as preocupações com uma prolongada guerra comercial com a China, apesar de um alerta de Pequim sobre o caos no mercado financeiro”, afirmou à Reuters Internacional.

Mercado Interno

No caso do mercado interno, as principais praças pesquisadas pelo o Notícias Agrícolas registraram valorizações nas cotações do cereal. Em Campinas/SP, a saca do milho terminou o dia cotada a R$ 31,50 com um ganho de 2,69%. Já na região de Dourados/MS, o milho registrou uma valorização de 1,72% com a saca em torno de R$ 29,50.

No município de Panambi/RS, a valorização foi 1,55% com a saca do cereal cotada a R$ 31,50. Em Ubiratã, a referência está em torno de R$ 29,00 a saca com um ganho de 1,75% e em Londrina a saca está cotada a R$ 30,00 com um avanço de 1,69%.

Segundo as informações da consultoria Agrifatto, o milho também mostrou fortalecimento na B3 (com a desvalorização do real impulsionando o movimento).