Milho e Sorgo

Milho: Bolsa de Chicago abre a sexta-feira com leves altas

Movimento se dá após atualização dos números do USDA


Publicado em: 13/09/2019 às 11:10hs

Milho: Bolsa de Chicago abre a sexta-feira com leves altas

A sexta-feira (13) começa com leves altas nos preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam ganhos entre 2,25 e 2,50 pontos por volta das 08h54 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,54 com estabilidade, o dezembro/19 valia US$ 3,69 com elevação de 2,50 pontos, o março/20 era negociado por US$ 3,82 com valorização de 2,50 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 3,91 com alta de 2,25 pontos.

Segundo informações da Successful Farming, os grãos foram mais altos nas negociações do dia para a noite, após um relatório sobre estimativas mundiais de demanda e oferta agrícola (WASDE) em alta.

A produção de milho foi de 13.799 bilhões de bushels (350,5 milhões de toneladas), abaixo das perspectivas do mês anterior, de 13,901 bilhões (353,08 milhões), segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Sua perspectiva de produção foi reduzida de 169,5 bushels por acre para 169,2 bushels (de 177,3 sacas por hectare para 176,9 sacas).

“Os analistas esperavam uma produção de 13,672 bilhões de bushels (com rendimento de 167,2 bushels por acre (174,9 sacas por hectare)”, comenta o analista Tony Dreibus.

Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:

Milho: Cotações sobem cerca de 2% em Chicago nesta quinta-feira

A quinta-feira (12) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro valorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 6,25 e 7,50 pontos.

O vencimento setembro/19 foi cotado à US$ 3,54 com alta de 6,25 pontos, o dezembro/19 valeu US$ 3,67 com valorização de 7,25 pontos, o março/20 foi negociado por US$ 3,79 com elevação de 7,50 pontos e o maio/20 teve valor de US$ 3,89 com ganho de 7,25 pontos.

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 1,72% para o setembro/19, 1,94% no dezembro/19, de 1,88% para o março/20 e de 2,10% para o maio/20.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho subiram nesta quinta-feira na esteira da soja, que registrou alta de um mês com notícias de novas vendas de exportação para a China e sinais de um degelo na linha comercial dos EUA com o maior comprador mundial de oleaginosas.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu sua estimativa de produção de milho nos EUA para 13.799 bilhões de bushels (350,5 milhões de toneladas).

“Ainda há incerteza com os acres e incerteza com o rendimento. O relatório de outubro (USDA) provavelmente será mais importante que o relatório de setembro. Resumindo, não há respeito pelo relatório de setembro porque a safra é imatura”, disse Don Roose, presidente da US Commodities, com sede em Iowa.

De acordo com Julie Ingwersen, da Reuters Chicago, “previsões meteorológicas favoráveis nos EUA pairavam sobre o mercado, com temperaturas mais quentes do que o normal em grande parte do Centro-Oeste que devem aumentar a oferta, acelerando a maturidade das culturas plantadas tardiamente e reduzindo o risco de danos causados pelo gelo”.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas em Sorriso/MT - 9,52% e preço de R$ 19,00 para o disponível e 12,50% e preço de R$ 17,50 para o balcão.

Já das valorizações apareceram nas praças de Campo Novo do Parecis/MT (2,04% e preço de R$ 25,00) e Oeste da Bahia (2,42% e preço de R$ 31,75).

De acordo com a XP Investimentos, o mercado físico de milho segue indefinido mesmo após o relatório de Oferta e Demanda do USDA.

“Apesar das reduções, os números ainda ficaram acima das expectativas de boa parte do mercado, mais uma vez, gerando estranheza entre os agentes que aguardavam números significativamente menores. O mercado local, por sua vez, não reagiu e se mantém há duas semanas nos mesmos níveis de preço, com fluxo de comercialização baixo e compradores/vendedores se testando (preço)”, dizem os analistas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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