Publicado em: 05/11/2018 às 12:17hs
As cotações futuras do milho iniciaram a sessão desta segunda-feira (5) em campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 9h41 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas entre 1,50 e 1,75 pontos. O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,69 por bushel e o março/19 era negociado a US$ 3,81 por bushel.
O mercado voltou a testar leves quedas depois de subir na semana anterior e se aproximar do nível mais alto em duas semanas. "Os comerciantes já se posicionam para o boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que deve reportar uma menor produção norte-americana após o clima adverso", destacou a Reuters internacional.
O departamento divulga na próxima quinta-feira o relatório de oferta e demanda. Ainda hoje, o USDA ainda divulga o boletim de embarques semanais, importante indicador de demanda e que pode influenciar o andamento das negociações.
Os números do andamento da colheita no país também serão divulgados nesta segunda-feira. Cerca de 63% da área semeada nesta temporada já havia sido colhida até a semana anterior.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
Milho: Futuros tem nova alta na CBOT com suporte da soja e expectativas com relatório do USDA
Os futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta sexta-feira (02) com altas de mais de 4 pontos. O mercado foi sustentado pelo avanço da soja, com expectativas de melhora nas tensões entre Estados Unidos e China, e à espera do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
O vencimento dezembro/18 teve alta de 4,50 pontos, a US$ 3,71 por bushel e o março/19 avançou 4,50 pontos, cotado a US$ 3,83 por bushel. Apesar da valorização, durante a sessão, em momentos de ajustes, o mercado do cereal chegou a trabalhar do lado vermelho da tabela.
A soja teve mais um dia de alta no terminal externo e contribuiu para o impulso do milho. Com a declaração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de conversas com a China, operadores esperam uma maior flexibilização nas tensões comerciais entre os dois países.
Além disso, segundo reportou a Reuters internacional, o mercado do cereal também teve suporte durante a sessão da expectativa de redução nas estimativas de rendimento da safra americana no relatório de oferta e demanda do USDA, a ser divulgado na próxima semana.
"Algumas áreas do Meio-Oeste [dos Estados Unidos] foram atingidas pelo mau tempo durante a colheita", informou a agência internacional de notícias.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou, na manhã desta sexta-feira, a venda de 200,9 mil toneladas de milho para o México. O volume é todo da safra 2018/19.
Nesta sexta-feira, é feriado de Finados no Brasil. Com isso, as praças de comercialização do milho não funcionam e retomam os negócios apenas na próxima segunda-feira (05).
Fonte: Notícias Agrícolas
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