Publicado em: 27/09/2019 às 10:10hs
A sexta-feira (27) começa com os preços internacionais do milho futuro mantendo as leves baixas que apareceram na Bolsa de Chicago (CBOT) após a divulgação dos números de exportação de ontem. As principais cotações registravam quedas entre 1,00 e 1,50 pontos por volta das 09h11 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,71 e desvalorização de 1,25 pontos, o março/20 valia US$ 3,83 com perda de 1,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,91 com queda de 1,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,96 com baixa de 1 ponto.
O último dia da semana começa ainda sentindo os reflexos da divulgação do relatório de exportações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) realizada na tarde de quinta-feira (27) que mostrou as vendas de exportação de milho caindo, atingindo apenas 19,5 milhões de bushels (495.300 toneladas) na semana passada.
Isso foi menos de um terço da contagem da semana anterior de 60,2 milhões de bushels (1,5 milhões de toneladas) e bem abaixo das estimativas comerciais de 33,5 milhões de bushels (850.900 toneladas). A taxa semanal necessária para atender às previsões do USDA subiu para 32,2 milhões de bushels (817.880 toneladas).
“Os números mais recentes de milho foram decepcionantes, com compromissos totais no nível mais baixo do acumulado do ano em quase duas décadas. É difícil culpar o ritmo lento da colheita por esse início lento, porque ainda há muito milho para colheita em 2018”, observa o analista de grãos Bryce Knorr.
Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:
Cotações do milho fecham a quinta-feira em baixa após dados de exportação do USDA
Números de exportação compensaram preocupações com colheita
A quinta-feira (26) chega ao final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 0,75 e 1,75 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,72 com queda de 1,75 pontos, o março/20 valeu US$ 3,84 com desvalorização de 0,75 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,92 com baixa de 0,75 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,97 com perda de 1 ponto.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,53% para o dezembro/19, 0,26% para o março/20 e de 0,25% para o maio/20 e para o julho/20.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho caíram um pouco na quinta-feira, com dados de vendas de exportação ruins do USDA nesta manhã superando as preocupações em andamento sobre o potencial de produção da safra plantada este ano.
As vendas de exportação de milho caíram na semana que terminou em 19 de setembro, atingindo apenas 19,5 milhões de bushels (495.300 toneladas) na semana passada. Isso foi menos de um terço da contagem da semana anterior de 60,2 milhões de bushels (1,5 milhões de toneladas) e bem abaixo das estimativas comerciais de 33,5 milhões de bushels (850.900 toneladas). Os embarques de exportação de milho também foram 11,0 milhões de bushels (279.400 toneladas) sem brilho na semana passada.
“Os números mais recentes para o milho foram decepcionantes, com compromissos totais no nível mais baixo do ano em quase duas décadas”, aponta o analista sênior do mercado de grãos da Farm Futures, Bryce Knorr.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas desvalorizações registradas aconteceram em Tangará da Serra/MT (1,89% e preço de R$ 26,00), Campo Novo do Parecis/MT (2% e preço de R$ 24,50) e Castro/PR (2,78% e preço de R$ 35,00).
Já as valorizações foram percebidas nas praças de Pato Branco/PR (1,63% e preço de R$ 31,20), Londrina/PR (1,64% e preço de R$ 31,00), Ubiratã/PR, Cascavel/PR e Rio Verde/GO (1,69% e preço de R$ 30,00), Assis/SP (2,24% e preço de R$ 32,00), São Gabriel do Oeste/MS (5,26% e preço de R$ 30,00), Sorriso/MT disponível (6,67% e preço de R$ 24,00) e Sorriso/MT balcão (10% e preço de R$ 22,00).
A Agrifatto Consultoria apontou que as negociações no mercado físico continuam travadas, com produtor ainda resistente em aceitar propostas de preços menores em relação aos observados nas últimas semanas.
“Além disso, a ponta vendedora também mostra maior interesse em comercializar o milho no spot com prazos mais curtos para a entrega e pagamento. No sul do Mato Grosso, as indicações seguiram estáveis, ao redor de R$ 24,50/sc para retirada e pagamento imediato, e ao redor de R$ 1,00/sc mais alto para entrega e pagamento em novembro/19”, dizem os analistas.
A publicação ainda aponta que o clima também pesa sobre o mercado, com os mapas climáticos indicando um período mais úmido no curto prazo para importantes praças produtoras brasileiras. Regiões do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais devem receber os maiores volumes de chuvas nos próximos dias.
Fonte: Notícias Agrícolas
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