Publicado em: 28/06/2019 às 11:10hs
A sexta-feira (28) começa com leves quedas nos preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principias cotações registravam desvalorizações entre 0,50 e 1,50 pontos por volta das 09h13 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,38, o setembro/19 valia US$ 4,44 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,50.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho são discretamente mais baixos após testes das maiores baixas das últimas duas semanas durante a noite. Com isso, os relatórios de hoje serão fundamentais para retomar o tom de alta do mercado.
“Espero que o USDA registre uma área plantada em torno de 87 milhões, uma queda de quase 6 milhões em relação às intenções de março. Mas isso poderia ser apenas o começo das reduções, que poderiam cortar 4 milhões de hectares da área plantada”, aponta Knorr.
Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:
À espera do relatório do USDA, mercado do milho recua pelo 2º dia seguido em Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho finalizaram a sessão desta quinta-feira (27) do lado negativo da tabela. As principais posições da commodity encerram o pregão com quedas entre 3,75 e 3,25 pontos. O vencimento julho/19 era cotado a US$ 4,40 por bushel, enquanto o setembro/19 trabalhava a US$ 4,45 por bushel.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho caíram moderadamente por conta de movimentos técnicos frente ao relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que será divulgado nesta sexta-feira (28). “Os analistas esperam que a agência reduza significativamente os números de milho, mas discorda exatamente onde os dados podem chegar”, disse Knorr.
Nesta quinta-feira, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu a previsão para as safras mundiais de milho e soja na temporada 2019/2020, depois que fortes chuvas interromperam o plantio nos Estados Unidos. O IGC projetou uma safra de cereal nos EUA de 333,5 milhões de toneladas, abaixo da previsão anterior de 362,4 milhões e dos 366,3 milhões da safra anterior.
Mercado Interno
As cotações do mercado físico brasileiro permaneceram sem movimentações em sua maioria. Segundo o levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a única praça que apresentou valorização foi Dourados/MT com 3,23% e terminou o dia cotado a R$ 32,00 a saca.
Em Castro/PR, a queda foi de 2,63%, com a saca de milho a R$ 37,00. Na região de Brasília, o perda também foi de 3,33%, com a saca a R$ 29,00. Em Campinas/SP, a desvalorização foi de 1,23% com a saca a R$ 39,40.
Em seu boletim diário, a consultoria Agrifatto divulgou que as altas registradas em Chicago, combinado com valorizações dos prêmios nos portos, reajustaram para cima o valor de paridade, com esse movimento contagiando também as pedidas pelo insumo no balcão brasileiro.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou a sessão desta quinta-feira com alta de 0,30%, negociado a R$ 3,8581 na venda. "O Dólar estava de olho no cancelamento da reunião desta quinta-feira na comissão especial sobre reforma da Previdência, e tendo o exterior como pano de fundo", reforçou a Reuters.
Fonte: Notícias Agrícolas
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