Publicado em: 28/05/2025 às 10:50hs
No Rio Grande do Sul, o mercado de milho permanece travado, com baixa oferta e grande resistência dos produtores em conceder descontos. De acordo com a TF Agroeconômica, os preços de compra seguem estáveis:
Mesmo com o consumo de maio praticamente atendido, os vendedores continuam pedindo valores entre R$ 65,00 e R$ 70,00, sem grande disposição para negociar.
Em Santa Catarina, os preços variam conforme a região, mas o cenário também é de lentidão nas negociações. Apesar da safra recorde, produtores seguem com pedidas acima do que o mercado está disposto a pagar:
A média estadual caiu novamente, encerrando a semana em R$ 72,00. Outras cotações observadas foram:
A colheita do milho ainda avança lentamente no Paraná, afetada por condições climáticas adversas. O mercado continua travado, com produtores resistindo a baixar os preços. A TF Agroeconômica apontou quedas nas principais regiões:
Os preços no estado oscilam entre R$ 59,36 e R$ 61,46.
No Mato Grosso do Sul, o mercado do milho segue estagnado, mesmo com pequenas variações de preço. A instabilidade climática preocupa os produtores. As cotações atuais são:
Na B3, os contratos futuros de milho fecharam em alta na terça-feira (27), refletindo o anúncio do controle do foco de gripe aviária em Montenegro (RS), confirmado pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A notícia elevou as expectativas de retomada das exportações, com possíveis restrições limitadas apenas à cidade afetada ou ao estado.
O mercado interno se descolou das cotações de Chicago e do câmbio, com compradores se reposicionando. A colheita do milho safrinha, ainda no início, deve aumentar a oferta nas próximas semanas.
Fechamento dos principais contratos na B3:
Na CBOT (Bolsa de Chicago), os preços do milho caíram, pressionados por:
Previsão de aumento de 10,53% na produtividade da safra europeia
As cotações foram:
Mesmo com exportações americanas ainda robustas, houve recuo de 18,18% na comparação semanal.
Fonte: Portal do Agronegócio
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