Publicado em: 16/05/2025 às 10:40hs
Os contratos futuros de milho operam de forma instável nesta sexta-feira (14) na Bolsa de Chicago (CBOT). Os vencimentos alternam entre leves altas, quedas e estabilidade. Por volta das 9h11 (horário de Brasília), os valores estavam assim:
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 62% da safra de milho americana já estava plantada até o último domingo, superando a média histórica de 56%. Além disso, 28% das lavouras já haviam emergido, contra a média de 21% para o período.
As previsões climáticas indicam chuvas no Meio-Oeste americano na próxima semana, o que deve beneficiar o crescimento inicial das lavouras de milho e soja. O Commodity Weather Group apontou que as precipitações previstas devem recarregar a umidade do solo em áreas-chave da produção.
Na B3, o mercado futuro do milho também apresentou tendência negativa nesta sexta-feira (14). Por volta das 9h21, os principais vencimentos registravam:
Segundo a Agrifatto Consultoria, o mercado futuro foi pressionado pelo aumento da produção estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que reforça a expectativa de uma safra cheia. Com a colheita da segunda safra se aproximando, a tendência é de continuidade na pressão de preços no curto prazo.
Oferta segue limitada no Sul do Brasil e preços variam por região
Rio Grande do Sul: baixa oferta e resistência dos produtores
No estado, o mercado permanece lento, com produtores negociando apenas em situações de necessidade. As referências de preços por região são:
Apesar da pressão dos compradores, os vendedores seguem resistentes à queda de preços, segundo a TF Agroeconômica.
Santa Catarina: mercado parado à espera da colheita
A movimentação está travada no estado, com expectativa de melhora na oferta com o avanço da colheita. No Planalto Norte, há discrepância entre oferta e demanda:
Nas cooperativas locais:
O mercado paranaense segue pressionado pela fraca demanda e pelo baixo volume de negócios. Cotações regionais:
O ritmo de negócios no Mato Grosso do Sul continua lento, com oferta ainda restrita e compradores cautelosos diante da proximidade da colheita da safrinha. Destaques regionais:
O mercado de milho, tanto no ambiente futuro quanto no físico, atravessa um momento de instabilidade. Fatores climáticos nos EUA, expectativa de safra cheia no Brasil e a proximidade da colheita mantêm a pressão sobre os preços. No mercado interno, a oferta segue restrita em diversas regiões do Sul do país, o que trava as negociações e provoca variações regionais de preço.
Fonte: Portal do Agronegócio
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