Publicado em: 30/06/2025 às 11:50hs
O mercado de milho no Brasil segue limitado, com pouca movimentação e preços relativamente estáveis, mas restritos pela escassez do produto em várias regiões.
Na segunda-feira (30), os preços futuros do milho na B3 operavam no campo positivo, com as principais cotações entre R$ 62,38 e R$ 71,73 por volta das 10h07 (horário de Brasília):
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do milho abriram a segunda-feira com quedas por volta das 10h (horário de Brasília):
O site Farm Futures destaca um cenário climático pessimista para os preços, com previsão de mais chuvas em grande parte do Centro-Oeste americano e temperaturas elevadas à medida que a fase crítica de polinização se aproxima. Além disso, o relatório de área plantada, baseado em pesquisa com cerca de 64 mil agricultores, deve indicar um plantio de milho ligeiramente maior do que a estimativa da agência em março.
No fechamento da sexta-feira (27), os contratos futuros da B3 encerraram em baixa, pressionados pelo avanço da colheita da segunda safra e pela desvalorização do dólar, que acumulou baixa semanal de -0,75%. Apesar do atraso na colheita manter os preços em um canal lateral, a expectativa é de novas quedas nos próximos dias devido à recuperação da oferta.
No acumulado semanal da B3, as perdas variaram entre -1,25% e -0,01%, exceto pelo contrato de junho, que fechou em alta, apesar de não ser mais negociado. Exemplos: o contrato julho/24 encerrou a R$ 63,54 (-0,41 no dia, +0,38 na semana) e julho/25 fechou a R$ 62,27 (-0,06 no dia, -1,25% na semana).
Por outro lado, na Bolsa de Chicago, o milho finalizou a semana em alta após cinco quedas consecutivas. O contrato julho subiu 1,95% para US$ 4,1750 por bushel, e o setembro avançou 1,86% para US$ 4,1150. Essa alta reflete recomposição de posições vendidas por fundos, diante de níveis baixos de preço e expectativas de estoques menores nos EUA, apesar da volatilidade e das incertezas climáticas e cambiais terem pesado no balanço semanal, que acumulou perda de -2,62%.
O mercado brasileiro de milho mantém-se com oferta restrita e negociações limitadas, enquanto as cotações oscilam com a influência da colheita e da movimentação cambial. No cenário internacional, o clima e o relatório de plantio nos EUA pesam sobre os preços futuros, que apresentam volatilidade entre quedas e leves recuperações.
Fonte: Portal do Agronegócio
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