Publicado em: 04/07/2025 às 11:50hs
O mercado de milho no Sul do Brasil permanece com baixa liquidez e negociações pontuais. De acordo com a consultoria TF Agroeconômica, os compradores seguem cautelosos e as ofertas dos produtores ainda estão acima do que o mercado está disposto a pagar.
No Rio Grande do Sul, as indicações de compra recuaram para:
Enquanto isso, os vendedores mantêm pedidas entre R$ 66,00 e R$ 70,00, sem sucesso nas negociações.
O cenário em Santa Catarina também é de mercado travado. A produção segue em alerta e os preços seguem desalinhados:
As cooperativas mantêm os seguintes valores:
No Paraná, o mercado segue com poucas negociações e estabilidade nas cotações. A resistência dos produtores nas pedidas e o receio dos compradores em fechar novos negócios mantêm o cenário travado.
Nos Campos Gerais, os preços são:
O Mato Grosso do Sul enfrenta um cenário de liquidez reduzida e poucas negociações. A ausência de interesse entre as partes é atribuída à combinação de colheita atrasada e impacto climático.
As cotações mais recentes apontam queda:
Na B3, os contratos futuros de milho encerraram a quarta-feira em alta, puxados pela valorização em Chicago, redução nas exportações argentinas e atraso na colheita brasileira. Também pesaram os aumentos nos custos logísticos e a revisão da Anec que cortou em 46% a expectativa de exportações do Brasil em junho.
Cotações dos contratos futuros na B3:
Na variação semanal:
Na Bolsa de Chicago, o milho também teve uma semana positiva.
Os ganhos foram impulsionados por:
Por outro lado, o avanço da colheita no Brasil, a boa situação das lavouras nos EUA (com apenas 12% sob seca) e a colheita argentina (com 61,7% da área já colhida) atuaram como freios na valorização.
Mesmo assim, o milho fechou a semana com valorização acumulada de 2,13% (8,75 cents/bushel) em Chicago.
Fonte: Portal do Agronegócio
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