Milho e Sorgo

Mercado de milho segue travado no Sul e Centro-Oeste: descompasso entre oferta e demanda limita negócios

Demanda seletiva mantém ritmo lento no Rio Grande do Sul


Publicado em: 24/12/2025 às 11:15hs

Mercado de milho segue travado no Sul e Centro-Oeste: descompasso entre oferta e demanda limita negócios
Foto: CNA

O mercado gaúcho de milho segue apresentando pouca movimentação, com a demanda interna ainda moderada e seletiva, segundo análise da TF Agroeconômica.

Os preços variam amplamente entre R$ 58,00 e R$ 72,00 por saca, e o valor médio estadual subiu 0,71% na semana, chegando a R$ 62,61/saca. Essa leve alta reflete ajustes pontuais em algumas regiões, mas o mercado spot continua com liquidez restrita.

Enquanto isso, as exportações avançam em ritmo lento, sem impacto significativo sobre os preços locais.

Santa Catarina mantém impasse entre pedidas e ofertas

Em Santa Catarina, o cenário permanece sem reação. A diferença entre o que os produtores pedem e o que as indústrias oferecem continua bloqueando novas negociações.

Os agricultores mantêm suas pedidas próximas de R$ 80,00/saca, enquanto as indústrias sinalizam interesse em torno de R$ 70,00/saca.

No Planalto Norte, poucos negócios são reportados, com valores entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, mas a falta de alinhamento entre compradores e vendedores mantém o mercado com baixa liquidez.

Negociações travadas também no Paraná

O mercado paranaense de milho segue lento e sem força de reação, ainda marcado por um grande descompasso entre pedidas e ofertas.

Os produtores permanecem firmes nas pedidas próximas de R$ 75,00/saca, enquanto as indústrias demonstram interesse em torno de R$ 70,00/saca CIF.

Esse cenário mantém o impasse e limita o avanço das negociações no mercado spot, que continua operando de forma esparsa e sem tendência clara.

Mato Grosso do Sul mantém firmeza em algumas regiões

No Mato Grosso do Sul, as negociações seguem restritas, mas com viés de firmeza em parte das praças.

As referências variam entre R$ 53,00 e R$ 58,00/saca, com Campo Grande e Sidrolândia registrando os menores valores.

Essas regiões, segundo a TF Agroeconômica, não acompanham o movimento de alta observado em outras localidades do estado.

Fonte: Portal do Agronegócio

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