Publicado em: 18/07/2025 às 11:00hs
Rio Grande do Sul depende de milho de fora
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado gaúcho segue com ritmo lento e ainda depende de milho de outros estados. As indicações de compra para entrega em agosto caíram para valores entre R$ 66,00 e R$ 70,00 por saca, o que não tem animado os produtores. As cotações regionais continuam enfraquecidas:
Santa Catarina enfrenta impasses nas negociações
O comércio no estado segue travado pela falta de consenso entre vendedores e compradores:
Paraná tem colheita em ritmo acelerado, mas negócios ainda travam
Apesar do avanço da colheita, o mercado paranaense segue com baixa liquidez. Vendedores resistem a negociar, e a indústria, especialmente a de rações, mantém cautela.
Mato Grosso do Sul permanece estável, mas sem retomada nas vendas
Após semanas de queda, os preços se estabilizaram no Mato Grosso do Sul, girando em torno de R$ 45,00 por saca, com leve recuperação em praças como Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia. No entanto, o ritmo das negociações segue fraco, sem estímulos para uma retomada consistente.
Na manhã desta sexta-feira (18), os contratos futuros do milho operavam em alta na B3:
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho também registravam alta, por volta das 09h44 (horário de Brasília):
Segundo o portal Farm Futures, as altas refletem uma reação às quedas da véspera, que foram motivadas por preocupações com a demanda pelo milho norte-americano.
Na quinta-feira (17), os preços futuros do milho encerraram o dia de forma mista na B3, descolados do mercado internacional e do dólar. Segundo a TF Agroeconômica, o principal fator foi o atraso na colheita, aliado a uma possível demanda reprimida para exportações, o que favoreceu uma leve recuperação no mercado físico.
Destaques nos contratos:
Nos Estados Unidos, os contratos na CBOT encerraram o dia em queda, impactados por vendas externas fracas e pelo chamado “efeito Coca-Cola”.
As exportações semanais caíram 69%, com destaque para o cancelamento de cerca de 470 mil toneladas por destinos desconhecidos e pelo México.
No campo político, uma fala do ex-presidente Donald Trump, sugerindo a substituição do xarope de milho por açúcar de cana, gerou preocupação entre os produtores dos EUA.
A medida impactaria diretamente a demanda anual de cerca de 10 milhões de toneladas de milho destinadas à indústria alimentícia.
Apesar dos desafios no mercado internacional, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) elevou sua previsão para a safra mundial de milho em 2025/26, estimando 1,276 bilhão de toneladas, número próximo ao consumo projetado de 1,272 bilhão.
Segundo o IGC, os Estados Unidos devem compensar perdas produtivas na Hungria e Romênia, mantendo o equilíbrio global entre oferta e demanda.
Fonte: Portal do Agronegócio
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