Publicado em: 11/11/2025 às 11:30hs
O mercado de milho nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil segue sem grandes negociações, com baixa liquidez e preços estáveis, segundo informações da TF Agroeconômica e do Cepea.
Na B3, os contratos futuros de milho mostraram comportamento dividido, influenciados por queda do dólar e pela alta na Bolsa de Chicago.
O Cepea aponta que os preços internos permanecem firmes, com produtores focados na semeadura da safra de verão. Algumas regiões enfrentam preocupação devido às fortes chuvas, e a comercialização segue contida, priorizando contratos já firmados. Compradores relatam estoques suficientes para o curto prazo e realizam apenas aquisições pontuais.
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 6,5 milhões de toneladas de milho em outubro, volume 14% menor que setembro, mas 1,5% acima de outubro de 2024. No acumulado do ano, os embarques somam 29,82 milhões de toneladas, queda de 3,2% frente a 2024.
O cenário internacional também influenciou os preços: em Chicago, o milho avançou devido à expectativa de que os Estados Unidos evitem o shutdown, levando fundos de investimento a recompor carteiras. Os contratos de dezembro fecharam a US$ 4,2975 por bushel e de março a US$ 4,4450 por bushel.
O mercado doméstico segue estável, porém com baixa liquidez, refletindo o momento de plantio e as condições climáticas variáveis. No curto prazo, a tendência é de comercialização contida, com produtores aguardando valorização e compradores mantendo estoques estratégicos.
A combinação de cenário interno lento, exportações moderadas e influência do mercado internacional mantém o milho em posição de atenção para produtores, traders e indústrias.
Fonte: Portal do Agronegócio
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