Milho e Sorgo

Mercado brasileiro de milho apresenta sinais de estabilização

Estratégia de retenção do produtor não encontra respaldo na ponta compradora, resultando em leve queda nos preços


Publicado em: 23/02/2024 às 19:20hs

Mercado brasileiro de milho apresenta sinais de estabilização

Ao longo da semana, o mercado brasileiro de milho demonstrou novamente indícios de acomodação. Apesar da estratégia do produtor em reter ofertas na tentativa de impulsionar os preços, a ausência de retorno por parte dos compradores impactou negativamente, resultando em uma leve cedência nos valores.

Segundo a Safras Consultoria, o fluxo de exportação no início do ano comercial mostra-se fraco. No porto de Santos, a paridade é indicada entre R$ 54 e R$ 56,00 para os meses de agosto e setembro. A Bolsa de Chicago e a desvalorização do dólar frente ao real também influenciaram o cenário, mantendo-se em tendência de queda e cotado entre R$ 4,90 e R$ 5,00.

Preços Internos

O valor médio da saca de milho no Brasil atingiu R$ 58,99 em 22 de fevereiro, representando uma baixa de 0,37% em relação à última semana. No mercado disponível ao produtor, observou-se um aumento em Cascavel, Paraná, passando de R$ 58,00 para R$ 59,00. Em Campinas/CIF, a cotação permaneceu em R$ 65,00, enquanto na região da Mogiana paulista, o cereal foi cotado a R$ 62,00, mantendo-se inalterado.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a saca permaneceu cotada a R$ 45,00. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço se manteve em R$ 57,00 na venda. Em Uberlândia, Minas Gerais, o valor na venda continuou em R$ 60,00 a saca, enquanto em Rio Verde, Goiás, houve um avanço de 3,57%, passando de R$ 56,00 para R$ 58,00.

Exportações

As exportações de milho do Brasil em fevereiro apresentaram receita de US$ 389,153 milhões (10 dias úteis), com média diária de US$ 38,915 milhões. A quantidade total exportada foi de 1,455 milhão de toneladas, com média diária de 145,517 mil toneladas, e o preço médio da tonelada ficou em US$ 267,40. Em comparação a fevereiro de 2023, houve alta de 3,3% no valor médio diário da exportação, aumento de 15,2% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 10,3% no preço médio, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

 

Fonte: Portal do Agronegócio

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