Publicado em: 03/12/2013 às 12:10hs
No boletim de grão, divulgado ontem, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta alta de 1,5% no custo, chegando a R$ 1.673,79 por hectare. Insumos estão entre as variáveis que devem apresentar o maior curso operacional. São projetadas 16,3 milhões de toneladas cultivadas em 3,3 milhões de hectares.
Segundo o Imea, os preços das sementes e fertilizantes vão aumentar 9% e 11%, respectivamente, sendo os principais vilões para os custos da próxima safra. “As despesas fixas também se elevarão, 2 p.p. a mais no ciclo 2013/14, sendo motivadas, sobretudo, pelos custos de depreciação que devem crescer 28,24%. Os custos da terra também devem chegar a R$ 126,36/ha, aumentando 16%”.
De acordo com o instituto, devido ao desestímulo vindo dos baixos preços do milho este ano a e alta no custo de produção da safra 2013/14, muitos produtores ainda não compraram seus insumos para a próxima temporada, as escoamento, principalmente por meio dos leilões Pepro, do verno, vem estimulando a reação das cotações aos poucos, desde o início de novembro. “Na última semana, apesar de o cereal apresentar um leve recuo semanal de 0,6% nas médias, devido à baixa dos preços na CBOT, encerrou com médias de R$ 12,89/sc no Estado”.
Conforme o Imea, de julho a novembro a Conab somou um total de dez leilões de Pepro, negociando 8,92 milhões de toneladas da safra brasileira 2012/13. “Destes, 8,36 milhões de toneladas, ou seja, 93,8% do total é da safra mato-grossense, assegurando a negociação de 37% do total produzido pelo Estado nesta temporada. Desta forma os leilões de Pepro cumpriram seu papel de garantir o escoamento do milho, reduzindo aos poucos a grande pressão da superoferta que se tornou o grande entrave do grão neste ano”.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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