Milho e Sorgo

Exportações brasileiras de milho registram queda em junho, mas com potencial de recuperação

Volume embarcado na primeira semana representa aumento em relação a maio, mas ainda fica atrás do ano anterior


Publicado em: 11/06/2024 às 11:30hs

Exportações brasileiras de milho registram queda em junho, mas com potencial de recuperação

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira (10), o Brasil exportou um total de 175.305,9 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até a primeira semana de junho. Apesar do aumento em relação ao mês anterior, esse volume representa apenas 16,94% do total exportado no mesmo período de junho do ano passado, que atingiu a marca de 1.034.282 toneladas.

Desempenho e Perspectivas

A média diária de embarques nos primeiros cinco dias de junho de 2024 foi de 35.061,2 toneladas, registrando uma queda de 28,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que alcançou 49.251,5 toneladas por dia. Apesar disso, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o Brasil deverá embarcar 1,05 milhão de toneladas de milho até o final do mês, uma expectativa inferior a junho de 2023, mas o dobro do registrado em maio de 2024.

Considerações sobre o Mercado

Segundo a Anec, a exportação de milho do país tende a ganhar força ao longo de junho, especialmente no segundo semestre, quando tradicionalmente se observa um aumento significativo nos volumes exportados.

Dados Financeiros

No que diz respeito ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 34,474 milhões até o momento, uma cifra consideravelmente inferior aos US$ 270,698 milhões registrados em todo o mês de junho de 2023. Em média, o país está arrecadando US$ 6,894 milhões por dia útil neste mês, em comparação com os US$ 12,890 milhões de junho do ano anterior.

Preço Médio e Expectativas

O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro apresentou uma queda significativa, recuando 24,9% em relação a junho de 2023, passando de US$ 261,70 para US$ 196,70 na primeira semana de junho de 2024. Essa redução pode indicar uma maior competitividade do produto brasileiro no mercado internacional, o que pode contribuir para uma possível recuperação nos volumes exportados ao longo do mês.

Fonte: Portal do Agronegócio

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