Publicado em: 21/07/2025 às 18:00hs
O mercado de milho no Brasil apresentou comportamento misto ao longo da última semana. Apesar do bom ritmo nas exportações, que sustentou a alta dos preços em algumas praças, o avanço da colheita da segunda safra — a chamada safrinha — contribuiu para quedas nas cotações em outras regiões.
Segundo a Safras Consultoria, os consumidores seguem cautelosos nas negociações, com expectativa de maior oferta nas próximas semanas. Por outro lado, os produtores têm aumentado a fixação de oferta, ainda que com certa precaução, diante do bom volume de embarques nos portos, o que favoreceu a melhora da paridade de exportação.
Entre os elementos que seguem no radar dos agentes do setor estão:
A previsão de clima favorável para a colheita nas principais regiões produtoras do Centro-Sul também pode exercer pressão adicional sobre os preços nas próximas semanas.
No mercado externo, a semana foi marcada por recuperação nas cotações do milho. Esse movimento foi impulsionado por projeções de queda na produção e nas exportações da safra norte-americana e global, além da presença de compras de oportunidade (barganha).
Confira a variação dos preços do milho no mercado interno, de acordo com dados de 17 de julho:
No acumulado de julho (até o dia 17), o Brasil exportou 338,4 mil toneladas de milho, com receita total de US$ 73,8 milhões — uma média diária de US$ 8,2 milhões. O volume médio diário exportado foi de 37,6 mil toneladas, e o preço médio da tonelada ficou em US$ 218,80.
Em comparação com o mesmo período de julho de 2024, houve:
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Portal do Agronegócio
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