Publicado em: 05/09/2024 às 11:10hs
A comercialização de milho no Brasil pode enfrentar uma desaceleração nesta quinta-feira, caso a baixa nas cotações de Chicago e do dólar continue. Com a perda de atratividade das exportações, a disposição dos agentes pode diminuir, mesmo em uma semana que tem sido favorável para os negócios. Espera-se que os preços se mantenham estáveis em níveis firmes.
Na quarta-feira, o mercado voltou a apresentar preços firmes, variando de estáveis a mais altos. De acordo com a Safras Consultoria, as negociações para exportação seguem ativas, indicando um fluxo intenso de embarques no curto prazo. As tradings mantêm uma atuação constante, especialmente em Goiás e Mato Grosso, o que também contribuiu para a alta dos preços domésticos. O clima, com chuvas escassas no Centro-Sul do país, é uma variável importante a ser monitorada.
Os preços nos portos e regiões principais estão conforme segue:
Os contratos futuros de milho com entrega em dezembro em Chicago estão sendo negociados com uma queda de 0,66%, cotados a US$ 4,10 por bushel. O mercado está realizando lucros após quatro pregões consecutivos de alta, com a oferta abundante pressionando os preços.
O dólar comercial apresenta uma baixa de 0,32%, cotado a R$ 5,6203, e o índice do dólar (DXY) tem uma queda de 0,36%, situando-se em 100,99 pontos.
As principais bolsas da Ásia encerraram o dia de forma mista: Xangai avançou 0,14%, enquanto Tóquio recuou 1,05%. Na Europa, as bolsas também operam de forma mista: Paris caiu 0,61%, Frankfurt subiu 0,19% e Londres teve uma queda de 0,13%. O petróleo, por sua vez, registrou alta, com o WTI para outubro subindo 0,80%, cotado a US$ 69,79 por barril.
Fonte: Portal do Agronegócio
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