Milho e Sorgo

Estabilidade segue presente nas cotações do milho em Chicago nesta quinta-feira

Dia começa no aguardo de novos números do USDA


Publicado em: 26/09/2019 às 10:50hs

Estabilidade segue presente nas cotações do milho em Chicago nesta quinta-feira

A quinta-feira (26) começa com os preços internacionais do milho futuro se mantendo estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT), assim como visto ontem. As principais cotações registravam movimentações entre 0,25 pontos negativos e 0,50 pontos positivos por volta das 09h05 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,74 com queda de 0,25 pontos, o março/20 valia US$ 3,85 com alta de 0,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,93 com ganho de 0,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,99 com elevação de 0,50 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho segue com poucas mudanças, pois o mercado aguarda uma imagem mais clara dos rendimentos da colheita.

“Os investidores voltaram sua atenção para os dados dos estoques de grãos a serem publicados na segunda-feira seguinte pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)”, aponta P.J. Huffstutter da Reuters Chicago.

Outro fator que influência no mercado são os dados semanais do EIA, que mostraram o menor total semanal de produção de etanol desde abril de 2016 em 943.000 barris / dia durante a semana de 20/9. Isso representa uma queda de 60.000 bpd em relação à semana anterior.

“Os estoques de etanol caíram 739.000 barris em 22,5 milhões, já que o Centro-Oeste teve sua maior queda semanal no recorde de 612.000 barris. As importações de etanol também foram registradas em uma alta de quase 7 anos de 113.000 bpd”, relata o site Barchart.

Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:

Cotações do milho fecham a quarta-feira estáveis na Bolsa de Chicago

Mercado aguarda divulgação dos dados de exportação do USDA

A quarta-feira (25) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 0,50 pontos negativos e 0,50 pontos positivos.

O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,74 com baixa de 0,50 pontos, o março/20 valeu US$ 3,85 com estabilidade, o maio/20 foi negociado por US$ 3,93 com alta de 0,25 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,98 com elevação de 0,50 pontos.

Esses índices representaram estabilidade, com relação ao fechamento da última terça-feira, para os contratos dezembro/19, março/20 e julho/20, além de alta de 0,26% para o maio/20.

Segundo informações das Farm Futures, os preços do milho caíram um pouco na quarta-feira com algumas vendas técnicas leves, já que os trades continuam monitorando as previsões meteorológicas e especulando sobre o tamanho exato da safra americana deste ano.

“Pelo menos um modelo climático aponta risco de geada nas Dakotas e em Minnesota na próxima semana”, aponta o site Barchart.

Além disso, o mercado aguarda a divulgação do relatório semanal de exportação nesta quinta-feira (26) pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). “Os analistas esperam que as vendas de milho para a semana que termina em 19 de setembro cheguem a algo entre 23,6 e 43,3 milhões de bushels”, comenta o analista de grãos Ben Potter.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas desvalorizações registradas aconteceram em Sorriso/MT disponível (2,17% e preço de R$ 22,50) e Sorriso/MT balcão (9,09% e preço de R$ 20,00).

Já as valorizações foram percebidas nas praças de Assis/SP (0,97% e preço de R$ 31,30), Campinas/SP (1,26% e preço de R$ 39,40), Londrina/PR (1,67% e preço de R$ 30,50), Rio Verde/GO e Cascavel/PR (1,72% e preço de R$ 29,50), Tangará da Serra/MT (1,92% e preço de R$ 26,50), Campo Novo do Parecis/MT (2,04% e preço de R$ 25,00) e Dourados/MS (3,23% e preço de R$ 32,00).

A XP Investimentos divulgou seu reporte diário dando conta de que o mercado físico de milho está sem alterações, somando pequenas valorizações na esteira da taxa de câmbio.

“O fluxo de comercialização é praticamente nulo e a negociações se arrastam. Nem compradores e nem vendedores possuem necessidade imediata para concretizar negócios e, assim, estes vão se testando sempre de olho no mercado externo e o clima brasileiro. Enquanto isso, as recentes altas do Dólar puxam as indicações de portos, fazendo com que os vendedores locais tenham maior “poder de barganha” frete aos compradores no interior do Brasil”, disseram os analistas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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