Publicado em: 17/06/2025 às 11:30hs
Nos dez primeiros dias úteis de junho, o Brasil enviou 67,1 mil t de milho não moído, apenas 7,8 % do volume de junho de 2024 (850,9 mil t).
A média diária dos embarques despencou para 6,7 mil t, queda de 84,2 % ante as 42,5 mil t/dia de um ano atrás.
Segundo o analista Vlamir Brandalizze (Brandalizze Consulting), a soja deverá ocupar a maior parte da capacidade portuária até agosto. “O milho só ganha espaço a partir de setembro, quando os volumes tendem a crescer”, projeta.
O Irã, responsável por quase 40 % das compras de milho brasileiro em 2024, está no centro das atenções do mercado. A escalada de tensões no país pode impactar significativamente a demanda nos próximos meses.
Com a liberação dos terminais após o pico da soja e a perspectiva de maior presença do milho no lineup portuário, analistas esperam recuperação dos embarques a partir de setembro. O andamento do conflito no Irã, porém, seguirá como principal variável de risco para o ritmo das exportações brasileiras.
Fonte: Portal do Agronegócio
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