Publicado em: 30/07/2019 às 10:30hs
A terça-feira (30) começa com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam baixas entre 4,00 e 4,50 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 4,13 com queda de 4,00 pontos, o dezembro/19 valia US$ 4,22 com desvalorização de 4,50 pontos e o março/20 era negociado por US$ 4,32 com baixa de 4,50 pontos.
Segundo informações do Successful Farming, os futuros de grãos foram menores no comércio da madrugada, conforme a condição da safra de milho subiu na semana passada, após divulgação do último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de segunda-feira.
O milho dos EUA foi classificado como 58% bom ou excelente até o último domingo (28), contra 57% na semana anterior, de acordo com o USDA. O número ainda está abaixo dos 72% que obtiveram as melhores avaliações no ano passado.
Ainda de acordo com o relatório, cerca de 58% estão em fase de embonecamento, bem abaixo da média anterior de cinco anos de 83% para esta época do ano, enquanto 13% estão no estágio de enchimento de grão versus os 23% normais.
Confira como fechou o mercado na última segunda-feira:
Milho: segunda-feira chega ao final com valorizações na Bolsa de Chicago
A segunda-feira (29) chegou ao final com valorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 2,00 e 2,50 pontos.
O vencimento setembro/19 foi cotado à US$ 4,17 com valorização de 2,50 pontos, o dezembro/19 valeu US$ 4,27 com alta de 2,50 pontos e o março/20 foi negociado por US$ 4,36 e ganhos de 2,25.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,72 para o setembro/19, 071% para o dezembro/19 e 0,46% para o março/20.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho tiveram ganhos modestos na segunda-feira em algumas compras técnicas inspiradas por previsões menos favoráveis para o clima desta semana nos Estados Unidos.
Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim semanal de embarques de grãos apontando que os embarques semanais de milho ficaram dentro das expectativas - de 380 mil a 690 mil toneladas - e foram de 645,367 mil toneladas. Dessa forma, o total do cereal embarcado pelos EUA já é de 44.255,547 milhões de toneladas, bem abaixo do mesmo período da temporada anterior, quando os embarques passavam de 51 milhões.
Agora o mercado aguarda a divulgação do relatório de condições da safra que o USDA deve fazer no final da tarde dessa segunda-feira. “Antes do relatório de progresso da safra desta semana do USDA, os analistas esperam que a agência mantenha seus índices de qualidade do milho estáveis a partir de uma semana atrás, com 57% da safra em boas condições”, diz Potter.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as valorizações foram percebidas apenas em Porto Paranaguá/PR (2,63% e preço de R$ 39,00) e Londrina/PR (7,27% e preço de R$ 29,50).
Já as desvalorizações apareceram nas praças de Castro/PR (2,70% e preço de R$ 36,00) e Jataí/GO e Rio Verde/GO (3,57% e preço de R$ 27,00).
A XP Investimentos aponta que, o mercado físico de milho abre a semana com a mesma falta de dinâmica das últimas. “Participantes seguem acompanhando as movimentações de Chicago, visto que o fluxo brasileiro está restrito nas entregas de compromissos do início da temporada. Lá fora, a volatilidade perdura, baseada nos relatórios de condições de lavoura, exportações semanais e de oferta e demanda”.
Em seu boletim semanal, o Cepea divulgou que os preços de milho estão em baixa na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A pressão sobre os valores é reflexo do avanço da colheita, que já tem aumentado a disponibilidade do cereal. Produtores consultados pelo Cepea seguem com as atenções voltadas à colheita e ao escoamento da safra, enquanto as exportações vêm ganhando ritmo. Mesmo com a intensificação dos trabalhos de campo, produtores/vendedores têm se mostrado cautelosos em negociar grandes lotes do cereal no mercado interno. Por outro lado, compradores, atentos à maior disponibilidade do produto, pressionam as cotações. No Centro-Oeste, apesar da procura de compradores paulistas, as quedas são mais intensas com o andamento da colheita. Em Campinas (SP), entre 19 a 26 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, recuou 1,4%, indo a R$36,36/saca de 60 kg na sexta-feira.
Fonte: Notícias Agrícolas
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