Milho e Sorgo

Cotações do milho na B3 também caíram

Em Chicago o milho volta a cair forte com USDA baixista, aumento no Brasil e perspectivas de recessão


Publicado em: 13/07/2022 às 10:50hs

Cotações do milho na B3 também caíram

Pressionados pela forte queda em Chicago, as cotações do milho na B3 também caíram, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os fechamentos e Chicago, base para os preços de exportação, fecharam em forte queda, arrastando os preços FOB do milho brasileiro e aliviando a concorrência sobre os preços internos. Isto desencadeou tomada de lucro por parte dos investidores na B3, levando os fechamentos ao setor negativo”, comenta.

“As cotações futuras fecharam em queda no dia e alta na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 82,63, queda de R$ 0,31no dia e alta de R$ 0,53 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já setembro/22 fechou a R$ 85,64, queda de R$ 2,24 no dia e alta de R$ 0,90 na semana e novembro/22 fechou a R$ 87,71, queda de R$ 1,08 no dia e alta de R$ 1,011 na semana”, completa.

Em Chicago o milho volta a cair forte com USDA baixista, aumento no Brasil e perspectivas de recessão. “A cotação do milho para julho, que é o mês de entrega, fechou em queda de 6,30% ou $49,25 cents/bushel a $732,0; setembro22, que passou a ser referência para a exportação brasileira, fechou em forte queda de 6,71% ou $ 42,75/bushel a $ 594,250. A cotação para março 2023, início da safra de verão, que fechou em queda de 6,35% ou $ 40,25 cents ou a $ 593,25”, indica.

“O USDA propôs um cenário de produção e estoques finais ligeiramente superior ao descontado pelo mercado, ocasionando correções negativas nos preços. No mesmo sentido, a projeção de safra no Brasil permaneceu inalterada, quando os analistas esperavam um pequeno ajuste. A queda do petróleo e um dólar firme adicionaram pressão adicional às commodities. Perspectivas de recessão em todo o mundo geram dúvidas do lado da demanda”, conclui.

Fonte: Agrolink

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